HUMAITÁ - População queima prédios em protesto por desaparecimento de 3 pessoas
Foto: Divulgação
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Milhares de pessoas revoltadas com o desaparecimento de três pessoas, sequestradas por índios da etnia “Tenharin” desde o último dia 16 promoveram um quebra-quebra na cidade de Humaitá (a 200 quilômetros de Porto Velho), no início da noite desta quarta-feira. Pelo menos 16 veículos foram incendiados por manifestantes, revoltados com a falta de informações e a uma suposta proteção dos indígenas por parte do Exercito. O prédio da Funai foi depredado. Manifestantes foram atacados pela Policia Militar com bombas de efeito moral e balas de borracha, mas não conseguiu evitar o incêndio a veículos e prédios que eram utilizados pelos índios no município.
Líderes da manifestação alegam que a Polícia Federal, o Exército e a Força Nacional foram omissos no momento de efetuarem buscas aos três desaparecidos que, segundo informações sigilosas foram assassinados, e tiveram seus corpos queimados e enterrados no meio do mato por dezenas de índios revoltados com a morte do cacique “IVAN TENHARIN”, ocorrido no dia 3 de dezembro na Rodovia Transamazônica. Os caciques das aldeias negam o fato, porém impedem qualquer tentativa de busca dos desaparecidos em suas reservas. As vítimas saíram em direção a Apuí e não chegaram a destino.
Estão sobre proteção do 54º BIS cerca de 60 indígenas e quatro caciques que estavam em Humaitá, efetuando compras de alimentos em grande quantidade para suas aldeias.
A revolta popular em Humaitá culminou com incêndios e destruição de prédios públicos federais. Pelo menos sete mil pessoas participaram da manifestação. Um barco da FUNAI também foi incendiado.
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