Viciados usam crack em hospital psiquiátrico

Viciados usam crack em hospital psiquiátrico

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Foto: Divulgação

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Funcionários do hospital psiquiátrico Pinel, em Pirituba (zona norte de SP), para onde o governo de São Paulo encaminhou dependentes de drogas da cracolândia, afirmaram ao Ministério Público que há consumo de drogas dentro do local.

O Pinel, voltado ao atendimento de pacientes psiquiátricos em surto, passou a receber viciados em janeiro, quando o Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas) passou a abrigar um plantão judiciário para facilitar as internações à força.

Segundo a Promotoria, todos os 63 leitos do hospital, atualmente, são usados por dependentes.

"A equipe do hospital não foi preparada para esses atendimentos", disse o promotor Arthur Pinto Filho, da Saúde Pública. O Ministério Público entrou hoje com uma ação contra o Estado, para obrigá-lo a "devolver" as vagas do hospital para os atendimentos de pacientes psiquiátricos em surto.

"Os funcionários contam que o Pinel se transformou em um campo de batalha", afirma a promotora Luciana Bergamo, da Infância e Juventude. "Eles contam que os pacientes começaram a se transformar em guetos e tomaram uma ala do hospital onde passaram a fazer uso de drogas."

Os promotores afirmam também que há relatos de brigas e agressões contra a equipe de funcionários. Além de furtos de equipamentos.

O Pinel é um hospital aberto, onde pacientes conseguem entrar e sair livremente, afirma o MP. Desta forma, era possível comprar drogas do lado de fora do hospital.

A promotora Érika Pucci, de Itanhaém, afirmou que a reserva de vagas para dependentes de drogas em serviços voltados a pacientes em surto também aconteceu na Baixada Santista.

Lá, 15 das 30 vagas do Polo de Atenção Intensiva, principal serviço psiquiátrico da região, foram bloqueadas para que viciados da cracolândia fossem encaminhados. "Tivemos casos de pacientes em surto que não conseguiam mais vaga", afirmou a promotora.

Questionada ontem sobre a destinação de vagas psiquiátricas de equipamentos como o Pinel para dependentes químicos, a Secretaria Estadual da Saúde não respondeu.

A pasta afirmou apenas que, após a implantação do serviço, abriu 304 leitos no Estado, aumentando o total para 1.004 leitos. Segundo a pasta, a expectativa é chegar a 1.300 leitos até 2014.

Sobre a Baixada Santista, disse que os leitos não são regionalizados, por isso, pacientes de São Paulo podem ser atendidos no local.

 

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