Direitos dos soldados da borracha será cobrado em audiência nos EUA

Com viajem marcada para Washington D.C, estado sede do poder dos Estados Unidos da América, para participar de uma audiência pública em conjunto com uma comitiva do SINDSBOR, autoridades norte-americanas e brasileiras, além de um Juiz da Corte Interameric

Direitos dos soldados da borracha será cobrado em audiência nos EUA

Foto: Divulgação

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Uma batalha que perdura há décadas, assim Carioca, presidente do SINDSBOR (Sindicato dos Soldados da Borracha) define a penúria dos soldados da borracha, que serviram à colisão de aliança Estados Unidos – Brasil na floresta amazônica durante a segunda grande guerra mundial.

Com viajem marcada para Washington D.C, estado sede do poder dos Estados Unidos da América, para participar de uma audiência pública em conjunto com uma comitiva do SINDSBOR, autoridades norte-americanas e brasileiras, além de um Juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos, para tratar sobre as indenizações e aumento salarial devido aos soldados da borracha na Amazônia brasileira, Carioca disse em entrevista ao Rondoniaovivo que essa foi à única forma de chamar a atenção do mundo sobre essa injustiça cometido aos ex-combatentes da borracha.

“Usaram nossos soldados da selva como bucha de canhão para após uma batalha vitoriosa, ambos os governos não cumprirem com os acordos assumidos, deixando muitos deles perecendo com sérias necessidades financeiras”, disse Carioca.

Entre os vários acordos não cumpridos com os soldados da borracha, está o de que logo ao final guerra eles retornariam a sua terra de origem, reconhecidos como ex-combatentes. Porém muitos deles tiveram que ficar na Amazônia por não terem condições de voltar para casa e nem de se alimentarem e o tão sonhado reconhecimento só chegou mais de trinta anos depois, em forma de uma pensão de dois salários mínimos, valor bem abaixo do que os pracinhas, soldados brasileiros que combateram na 2º Guerra, ganharam com suas pensões.

 “Atualmente os soldados da Borracha são idosos que precisam de todos os cuidados necessários relativos à idade avançada. Dois salários mínimos não paga os remédios e as consultas para que eles tenham uma qualidade de vida digna. Essas pessoas merecem seu devido reconhecimento antes de sua morte”, afirmou Carioca.

Nos registros atuais pouco mais de três mil soldados da borracha ainda permanecem vivos, todos eles com mais de oitenta anos de idade.

“Vamos aos Estados Unidos para que o mundo tome conhecimento desse injusto capítulo da nossa história. A Corte precisa pressionar o Governo Brasileiro à tomar as devidas medidas para acabar de uma vez com esse sofrimento”, concluiu Carioca.

A comitiva do SINDSBOR aos Estados Unidos, sai de Porto Velho no dia 09 de março de 2013, desembarca em Manaus e segue para Washington, com retorno previsto ao Brasil no dia 13 de março.

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