Mesmo após ações da Polícia Militar em comunidades paulistas, as madrugadas continuam registrando mortes. Nesta última, entre a noite de sexta-feira (2) e a manhã de hoje, dez pessoas morreram após serem atacadas por atiradores em São Paulo e região metropolitana. Um policial militarlevou tiros na cabeça , na zona norte da capital, e resistiu aos ferimentos. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.
As informações são da Polícia Militar do Estado, que não confirmou que os casos podem ter relação. Em entrevista ontem, o comandante da PM chegou a afirmar que a presença da Força Nacional em SP é desnecessária . A declaração foi dada após o acordo de cooperação entre os governo federal e estadual.
Crimes
A última ocorrência registrada hoje, por volta das 5h30, foi o ataque ao PM na rua Doutor Zuquim, no bairro de Santana, na zona norte. Ele foi alvejado na cabeça quando seguia para o trabalho. Ele estava fardado e usava capacete, que teria amortecido o impacto do tiro . Ele foi levado ao Hospital da PM, onde segue internado e passa bem.
Em São Bernardo do Campo, no Grande ABC, seis pessoas foram mortas após confronto com a PM. As mortes ocorreram após o assassinato de um policial militar na região. Já na zona leste da capital, segundo a polícia, houve um ataque a um prédio onde moram PMs, na Vila Carmosina. Durante uma suposta troca de tiros, um criminoso foi morto.
No Taboão da Serra, também região metropolitana, três suspeitos morreram em confronto, por volta das 21h. Eles estariam em um carro roubado e não teriam atendido a ordem de parada dos militares. No tiroteio, os três foram atingidos e teriam morrido no hospital. Armas foram apreendidas.