G1 - Homem morre por falta de atendimento no PA - Veja o vídeo

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Foto: Divulgação

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Vigilante de 40 anos passou mal e foi levado para unidade de saúde. Família reclama que aparelhos estavam quebrados e ambulância demorou para chegar.
*- MORTE NO PA (Reportagem Jornal da Globo) *- Antonio de Souza, um vigilante de 40 anos, acordou passando mal na manhã de segunda-feira (2). Reclamava de falta de ar. Às 7h30, foi levado pela família a uma unidade de saúde, na periferia de Belém (PA). Na entrada, um mau sinal - parte dos funcionários estava do lado de fora. Era um protesto por melhorias no local de trabalho. O Sindicato dos Médicos do Pará já havia apontado uma série de problemas na unidade de saúde - péssimas condições de higiene, falta de remédios e de profissionais. O sindicato afirma que sete médicos deveriam estar atuando no setor de urgência. Segundo a família, Antonio sofreu um infarto e precisava ser transferido rapidamente para um hospital com UTI. Funcionários da unidade de saúde telefonaram para o serviço de atendimento móvel para que o paciente fosse removido. A família afirma que a ambulância chegou ao local três horas depois.
DESFIBRILADOR
O sindicato que reúne os trabalhadores na área da saúde em Belém afirma que o desfibrilador - o aparelho que faz o coração voltar a bater - estava quebrado. “O desfibrilador não se encontra em operacionalização, na verdade, encontra-se parado há três meses”, afirma Robson Rodrigues, do sindicato. A Secretaria Municipal de Saúde informou que o aparelho funciona e que foi usado no paciente. “Em relação ao caso de hoje (segunda-feira, 2), eu posso lhe dizer, nós tínhamos os equipamentos, tínhamos o médico atendendo. Foi feito o que poderia ser feito”, afirmou a coordenadora de emergência da Secretaria da Saúde de Belém, Regina Maroja. A família, porém, afirma que os equipamentos não funcionavam. “Estavam todos quebrados, não faziam efeito nenhum”, afirmou a irmã da vítima, Nazaré de Souza. Segundo a secretaria, a ambulância só foi solicitada às 9h30 porque o médico tentou deixar o paciente em condições de ser levado para o hospital. “Aquela unidade é uma base de estabilização de atendimento. O paciente deveria ser atendido e estabilizado na unidade pra poder ser transportado”, disse Regina Maroja. Os parentes têm outra versão. Dizem que Antonio chegou a ser atendido mas em seguida foi abandonado pelo médico. “Ele gritava: ai, quero respirar, quero respirar - e não tinha ninguém pra ajudar. Inclusive nós que estávamos reanimando o meu irmão e na hora que passou mal, não tinha ninguém pra atender a gente. Uma irresponsabilidade de todos eles que ‘tavam’ lá dentro porque quem ficava direto dentro da sala era a gente”, afirmou Nazaré. Desesperado, um irmão de Antonio tentou reanimá-lo. Era tarde demais. “Meu irmão faleceu por falta de atendimento”, afirmou Celso Barbosa. VEJA TAMBÉM: Péssimas condições de trabalho e cortes em pagamentos revoltam servidores da saúde
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