Acre - Pelo menos 400 pessoas vão ficar sem atendimento por dia na Capital

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Foto: Divulgação

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*Os servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) paralisaram as atividades na manhã de ontem e hoje, em assembléia geral, deflagram a greve oficialmente. No Estado são 170 funcionários parados, em três cidades: Rio Branco, Brasiléia e Cruzeiro do Sul. Todos os tipos de serviço estão suspensos e uma média de 200 pessoas por dia devem ficar sem atendimento em cada posto do INSS no Acre. *Entre as reivindicações da categoria estão a reposição de mão de obra, aumento de médicos para a perícia e melhores condições de trabalho, além do reajuste salarial para compensar as perdas do período. *Na manhã de hoje os servidores se reúnem no INSS do Centro, próximo ao Colégio de Aplicação, para homologar a greve. "Para a população o maior impacto será no setor de benefícios, já que na primeira quinzena do mês cada unidade do INSS atende uma média de 200 pessoas. Perícias médicas, auxílio doença, aposentadoria, certificado de tempo de serviço, está tudo parado", disse o vice-diretor estadual da Associação Nacional dos Servidores da Previdência Social (Anasps), Carlos José de Souza. *O funcionalismo público protesta contra a proposta do governo federal de reajuste salarial de 0,1% para este ano. A categoria reivindica reposição salarial emergencial de 18% - correspondente às perdas acumuladas no governo Lula - e a recomposição das perdas salariais registradas na gestão de Fernando Henrique Cardoso. *No país, existem cerca de 38 mil funcionários espalhados em 1.189 agências do INSS. A Federação Nacional da Categoria (Fenasps), disse que a greve prosseguirá por tempo indeterminado. Não há novas reuniões de negociações agendadas com o governo. "O governo ficou de marcar novos encontros". *Na próxima semana, os grevistas buscarão o apoio dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE) para o movimento da categoria. No último encontro, realizado anteontem com o ministro Paulo Bernardo (Planejamento), o governo sinalizou que não tem recursos em caixa para atender às reivindicações dos grevistas.
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