AMAZONAS - Acusado de seqüestro diz que é inocente é pede clemência ? (Foto)
Foto: Divulgação
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*Rápido, sem modificar a fisionomia ou falha na voz Adenildo Barbosa segurou forte nas barras de ferro da cela onde está confinado e respondeu bem alto: ?Mais do que nunca afirmo que sou inocente e antes que eu enlouqueça pagando por uma monstruosidade que não cometi, imploro que pelo amor de Deus, tirem-me daqui. Por que essa polícia que foi rápida para me prender mesmo sendo inocente, não é mais rápida ainda para achar o verdadeiro criminoso e reconhecer o grave erro que cometeu??
*Com as palavras acima, respondeu e depois indagou (dessa vez com semblante sofrido), o principal suspeito de seqüestrar, de roubar e depois de tentar matar a empresária Adzângela Martins, 30, e sua filha Laura Braule Pinto, de 9 anos. A mãe recebeu alta anteontem e até sexta-feira pode definir a situação de Adenildo na Delegacia de Roubos e Furtos na sala de reconhecimento, quando apontá-lo ou não como o homem que seqüestrou, roubou e depois tentou matá-la a tiros juntamente com a filha.
*,b>Dias infernais - Ainda por trás das grades da DERF Adenildo Barbosa disse que está vivendo os ?dias mais infernais de toda sua vida. ?Você sabe o que é ter sua liberdade arrancada de suas mãos de um momento para o outro, ser acusado de uma violência monstruosa em que pessoas dizem que foi você quem teve a frieza de apontar uma arma de fogo para uma mãe e sua criança caçula e apertar o gatilho. Só apertei o gatilho de uma arma de fogo uma vez e foi de uma espingarda velha de um tio meu, anos atrás no interior?, disse o preso.
*Foram cerca de dez minutos apenas de entrevista com Adenildo Pereira, mas o tempo todo ele apenas dizia que era um homem humilde, fazendo trabalhos avulsos para sobreviver e que nunca teve pelo menos a mínima idéia de um dia assaltar e muito menos matar alguém. O acusado lembrou que só reagiu uma vez e feriu alguém, que foi a lésbica que o agrediu e em sua defesa, acabou cortando a agressora. ?Esse crime sim, eu cometi, mas para defender minha vida e fui para a cadeia, onde passei alguns dias?, revelou.
*Sem resposta - No final da entrevista Adenildo chegou a andar de um lado para outro da cela para mostrar que não tem nenhuma deficiência física, justificando o fato de o seqüestrador visto nas imagens feitas pelo circuito interno do DB, arrastar uma das pernas. Mesmo que seja reconhecido pela vítima Adzângela Martins, Adenildo respondeu a última pergunta dizendo que vai continuar insistindo que é inocente e que confia na Justiça para provar sua inocência e poder voltar para sua humilde casa no bairro de Petrópolis, finalizou.
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