Depressão, 350 milhões de doentes no mundo e 2 entre 3 não se curam

Depressão, 350 milhões de doentes no mundo e 2 entre 3 não se curam

Foto: Divulgação

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É a doença mais predominante no mundo e continua a crescer, mesmo mudando de forma. De acordo com as últimas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas em 2015 a depressão afetou 350 milhões de pessoas, mais do que toda a população do Brasil. A dimensão dramática do fenómeno se evidencia melhor pelos números: a cada ano cerca de um milhão de pessoas tiram suas próprias vidas por causa desta condição dolorosa não só clínica, mas também por pesadas implicações humanas e sociais.

Os dados da OMS foram apresentados na conferência internacional sobre "Depressão: estado da arte 2016", promovido no Vaticano, como parte das iniciativas de disseminação de conhecimento por parte da Pontifícia Academia das Ciências. Os estudiosos de diferentes países do mundo se reuniram para discutir os mais recentes avanços dos estudos tanto sobre a patogênese da doença quanto pelos tratamentos disponíveis. As formas endógeno - que se origina no interior do organismo- reativa, atípico, com base sazonal, distimia e melancolia, se juntam a novas formas da doença que são chamadas de "depressão moderna", como também a típica entre a população jovem como relatada em 2000 no Japão e a espera do reconhecimento por parte da comunidade científica. Forma, número de sintomas, gravidade, tipo e duração são variáveis ​​que tornam particularmente difícil diagnosticar e tratar a depressão.

Dois terços dos pacientes, além disso, dizem os especialistas, não são conscientes de que têm uma doença tratável e, portanto, não procuram ajuda e não recebem o tratamento com o risco de acabar na espiral de cronicidade. Simplesmente, essas pessoas vivem em condições de auto piedade e sofrimento constante, embora não imediatamente reconhecível a partir deles não podendo ser avaliada com um nome. Por outro lado, os sinais de formas leves e moderadas podem ser borrados, gradualmente e não imediatamente reconhecível, exceto por um médico experiente. Alguns sintomas são quedas ligeiras, irritabilidade, perda de prazer em fazer as coisas, distúrbios do sono e do apetite, memória e atenção. É como se a vida tivesse perdido o sabor, como se entre a pessoa deprimida e sua existência existisse um véu, um  filtro que faz com que seja menos nítidas as experiências e emoções. Uma condição que traz consigo queixas somáticas mesmo como dores de cabeça, fadiga e distúrbios digestivos até ao aparecimento de doenças reais.

A discussão à parte, trata-se da população idosa, porque muitas vezes a depressão é uma condição considerada 'normal' da Terceira Idade, um período da vida em que o distanciamento e declínio cognitivo mais ou menos relevante é subestimado até mesmo por médicos. Em vez disso, dizem os pesquisadores, apesar de tudo, a depressão não é uma condição inevitável. No entanto, 15% dos idosos mostra sintomas depressivos de diferentes graus e aqueles com um distúrbio 'maior' chega a atingir 3% da população levando a uma série de doenças graves que causam uma deterioração geral da qualidade de vida, que poderiam ser evitados.

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