Foto: Divulgação
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Dificilmente somos como gostaríamos de ser. Quem é muito magro, quer engordar um pouco, quem está acima do peso, quer emagrecer. Quem tem cabelo cacheado quer alisar, quem tem cabelo liso, quer cachear. Quem é alto, gostaria de ser baixo, quem faz parte do time dos baixinhos, gostaria de ser alto! Por que nunca gostamos do que vemos no espelho?
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E como esquecer das imagens ditadas pela mídia? Elas conduzem nossa maneira de ver o mundo, da forma que reagimos e de como vemos e julgamos outras pessoas.
Além do estereótipo bagunçar toda a nossa cabeça, durante toda a nossa vida construímos imagens mentais sobre nós – que diga-se de passagem, são muito mais importantes do que aquilo que reflete fisicamente - e pautamos nossos comportamentos, atitudes, decisões e pensamentos por elas. A conhecida e temida autoimagem. São imagens que construímos ao longo das nossas relações com nossas famílias e amigos, por exemplo.
Será que sabemos mesmo quem somos ou de que gostamos? “Eu não dou conta”, “Tudo que eu faço é errado”, “Sou a mais linda, inteligente e esperta das criaturas”, “Ninguém se importa comigo” são algumas das imagens mentais que construímos. E, quando questionadas, percebemos que estão sob bases superficiais, tendo o excesso e a generalização como marcas. Temos que desconfiar sempre de pronomes como “tudo, nada, ninguém” e advérbios “sempre” e “nunca”! Eles nos congelam em modelos mentais pouco confiáveis e, muitas vezes, falsos.
Tente se enxergar sem esse espelho interno distorcido e exagerado (um processo que tenho aprendido diariamente). Você vai se surpreender com características muito interessantes sobre si até então desconhecidas.
O espelho diz quem sou? Nem sempre. Vale a pena questioná-lo por isso.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!