Resenha política – Por Robson Oliveira

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Retorno
Depois de trinta e quatro dias sem produzir literalmente nada e sobrecarregando o fígado com guloseimas de preparo duvidoso e muito chopp nas praias da terra de Augusto dos Anjos, eis-me aqui de novo no batente para enfrentar um ano eleitoral que propicia ao colunista uma pauta opulenta e algumas avaliações que provocam descontentamento ou satisfação aos meus queridos leitores amigos e desafetos. Então, cá estamos de volta revigorados e destemidos.
Reunião
Ao desembarcar em nossa capital uma fonte da coluna revelou que o pré-candidato ao Governo de Rondônia pelos PSDB, Expedito Junior, e o pré-candidato a reeleição pelo PMDB, Confúcio Moura, tiveram um encontro a sós que suscitou muita especulação nos bastidores políticos. Um deles, que estaria em andamento um grande acordo entre as duas legendas com Moura à reeleição e Junior ao senado.
Mentira
Diz o adágio que na política ou na medicina nem nunca nem sempre. Portanto, adversários de hoje podem perfeitamente ser aliados de amanhã. Os exemplos são fartos, como ilustração basta lembrar a união hoje entre o do PT de Lula e o PMDB de Sarney. Não é verdade que neste momento Expedito Junior esteja negociando o apoio à reeleição de Confúcio Moura. Mas é verdade que a reunião entre os dois houve e que conversaram sobre as eleições de outubro.
Verdade
Embora o encontro entre Expedito Junior (PSDB) e Confúcio Moura (PMDB) tenha se dado num clima amistoso, a verdade é que o tucano confirmou ao peemedebista que é sim pré-candidato ao Governo de Rondônia e avisou que pretende fazer uma campanha sem baixarias e proativa. Ressaltou, entretanto, que reconhecerá os acertos e criticará os erros. Portanto, Junior pretende colocar o nome na convenção do PSDB, independentemente das especulações que os adversários fazem sobre sua eventual inelegibilidade.
Meditando
A coluna apurou que Moura disse a Junior que ainda está meditando sobre a eventual candidatura à reeleição e em março toma a decisão. Nas hostes peemedebistas pairam dúvidas sobre qual decisão tomará Confúcio, o que deixa alguns militantes confusos e cobrando dos dirigentes um plano B. Seja com plano A ou B, com o tucano na disputa, o PMDB vai ter um adversário de qualidade e tempo para meditar depois das eleições. 
Titanic
Especulou-se que o grupo K-Sol pegaria carona no barco governista lançando o vice na chapa do PMDB. Também é verdade que os comandantes das legendas andaram trocando algumas palavras de amabilidades e avaliaram os rumos eleitorais. Não passou disso, pois os timoneiros do PP e PMDB sabem que uma união entre as duas tripulações significaria um naufrágio fatal. Aliás, esse tipo de acordo foi testado no passado e o final foi terrível.
Perdulário
Crítico contumaz da ineficiência administrativa de Rondônia, o pré-candidato a governador pelo PT, Padre Ton, foi apontado na mídia nacional como o terceiro parlamentar federal mais dispendioso para o erário. Gastou mais de um milhão e duzentos mil reais em viagens, telefone, gasolina, entre outras regalias. De tonto ele não tem nada. O eleitor vai ter que ficar atento à missa e ao vigário para não ser enrolado.
IPTU
Mesmo sob as críticas mais acerbas dos munícipes e sendo compelido na justiça pelo MP para que solucione os problemas mais comezinhos causados com o entupimento de bueiros e ‘boca de lobos’ provocando imensas alegações, o prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB), iniciou o segundo ano de (des) governo brindando a população com reajustes extorsivos e abusivos no IPTU.
Caos
Como não há nenhuma ação visível do bom uso dos impostos em Porto Velho, o melhor seria a suspensão da arrecadação do IPTU até o prefeito Mauro Nazif começar a utilizar os recursos com eficiência em favor do contribuinte. Quanto ao aumento, caberia uma ação para que seja suspenso. Apenas dois vereadores se posicionaram publicamente contrários ao aumento abusivo. Enquanto isso, a capital está o verdadeiro caos.
Afogado
Todos aguardaram doze meses por uma reação de Mauro Nazif no enfrentamento dos graves problemas que atormentam o contribuinte da capital. Já ultrapassamos mais da metade do primeiro mês do segundo ano da (des) administração de Nazif e nada de concreto é colocado em prática para minimizar a situação caótica. E colocar a culpa nas chuvas é chover no molhado. Dr. Mauro é mais um político rondoniense fadado a morrer afogado na própria inércia (caso não caia numa cratera cheia de lama).  
Garroteamento
Com as amarras estabelecidas por uma legislação eleitoral com perfil fascista não vai ser fácil a vida dos colunistas e dos editores que sonham com um país menos autoritário e menos garroteado pela força leviatã do Estado. As sanções contra a imprensa e os profissionais especializados na política são abusivas e revelam a face mais sombria do poder estatal. As enquetes, por exemplo, podem levar o jornalista à condição de indigente caso sejam publicadas sem autorização. Há quem tenha orgasmo com o cabresto na liberdade de imprensa já que o passivo autoritário do país é atávico.
Direito ao esquecimento

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