Foto: Divulgação
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Chamando atenção
O deputado Hermínio Coelho não passou despercebido após a sessão desta terça-feira (6) na ALE/RO. Enquanto conversava com a imprensa foi abordado pela Bailarina da Praça, figura emblemática da historia portovelhense.
Trinta reais
A Bailarina peregrinava pela Assembleia buscando apoio para a realização da sua festa de aniversário, evento que já faz parte do calendário cultural da capital. O deputado não se fez de rogado e contribuiu para o evento tirando do seu bolso trinta reais e oferecendo à bailarina.
Decoro?
Outro que também não deixou de ser notado foi o deputado Adriano Boiadeiro, que após ter sido afastado acusado de empregar em seu gabinete vários integrantes de uma suposta ORCRIM, retornou as sessões da casa de leis do estado com seu performático chapéu.
Então
Ou o deputado Adriano Boiadeiro acredita que está em uma festa de peão ou não tem preocupação em demonstrar o mínimo de respeito ao que representa o poder do legislativo estadual rondoniense.
Até porque
Não existe lugar para extravagâncias ou vestimentas regionalistas dentro de um parlamento, pois no momento em que os legisladores estão reunidos representam a igualdade da representatividade popular.
Ou seja
A Assembleia Legislativa de Rondônia deveria seguir o exemplo do legislativo federal e banir a utilização de chapéus, bonés, ou qualquer outro tipo roupas extravagantes. Pois se existe uma coisa sagrada e merecedora de reverencia é o poder popular constituído.
Começou
A Câmara de Porto Velho deu inicio ao que pode resultar no processo de cassação dos vereadores citados no inquérito da operação “Apocalipse”. Cabe à comissão receber ou rejeitar as denuncias formalizadas contra os três vereadores que permanecem no presídio Pandinha. Agora é aguardar o desenrolar da historia.
Dos três
Segundo o inquérito da Polícia Civil entre os três vereadores presos, Jair Montes é o mais envolvido com o esquema. Na verdade teria sido ele quem apresentou para Marcelo Reis e Eduardo Rodrigues o “esquema” de financiamento de campanha bancado pela suposta ORCRIM desmantelada na operação Apocalipse.
Pode até parecer
Quando se fala dos impactos ambientais ocasionados pela obra da usina de Santo Antônio muitos consideram um tema batido ou conversa de “eco-chato”. Mas não é.
Porém
Existem números e condições características que precisamos nos atentar para que ao menos o povo de Rondônia saiba realmente o que está sendo alterado e afetado em nossa região. A comunidade de Porto Velho já percebe a olhos nus as modificações ambientais à margem de toda a extensão urbana do rio Madeira.
Tratam-se
De residências, escolas, estabelecimentos comerciais, terrenos, sítios, e principalmente, centenas de pessoas que de uma hora para outra viram suas tradicionais famílias sempre criadas às margens do rio serem separadas, suas casas demolidas e suas historias geográficas soterradas.
Acontece
Que o Consórcio Santo Antônio Energia pretende instalar mais seis turbinas para elevar a potência produtiva da usina e consequentemente aumentar o lucro adquirido com o empreendimento.
Para isso
É necessário elevar a cota do reservatório da usina para que o projeto seja levado a diante, ou seja, do projeto inicial que previa a cota do reservatório de 70,5 metros, o consórcio construtor precisa agora aumentar para 71,3 metros.
Ou seja
Em períodos de cheia com a cota da usina elevada acima dos 71 metros comunidades como a de Jacy Paraná podem ficar debaixo de água, a BR-364 correspondente à região também pode submergir, além de inundar pontes e trilhos da Madeira Mamoré, que é patrimônio protegido pela União.
Também
Para evitar que isso aconteça o consórcio Santo Antônio disponibiliza de uma proposta de esvaziamento rápido do reservatório, fato que intensificaria os já conhecidos banzeiros que colocam em risco a vida de muitos ribeirinhos e pescadores.
Tsunami
Comenta-se até que com o reservatório elevado à 71,3 metros, um esvaziamento rápido do reservatório em período de cheia levaria a uma “Tsunami” no rio Madeira, isso devido a força do rio aliado ao volume de água acumulada.
O consórcio
Os responsáveis pela construção da usina de Santo Antônio afirmam que a proposta ambiental já foi inclusive aceita pelos órgãos competentes, e que não haverá esses impactos alardeado por estudiosos e ambientalistas.
Mas
Pergunte para as centenas de famílias removidas de suas residências à força por decisão da Defesa Civil que constatou iminente risco de morte para quem morava nesses locais onde o rio desbarrancou se não houveram impactos. Certamente eles esclarecerão como em questão de semanas uma área de aproximadamente 50 metros de terreno sucumbiu à força das marolas que batiam constantemente na margem do rio.
Então
Antes do consórcio construtor querer aumentar qualquer milímetro do reservatório, eles precisam primeiramente explicar sobre esses estranhos fenômenos que passaram a ocorrer no rio Madeira após o inicio da usina.
Não cola
E não adianta vir falar que são fenômenos naturais do rio sem qualquer interferência da construção, pois existem pessoas sérias, de certa idade, que passaram a vida inteira à margem do Madeira e alegam que nunca viram isso acontecer. De que lado estaria a verdade, da comunidade que nasceu e viveu ali, ou de pessoas que chegaram há menos de uma década para darem inicio ao projeto da usina?
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O Olhar Político é uma coluna assinada pelo jornalista João Paulo Prudêncio, mande informações e opiniões através do e-mailjoaoprudencio@rondoniaovivo.com ou entre em contato com a redação do jornal eletrônico Rondoniaovivo através do telefone (69) 3229-8673.
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