Confira a coluna de Victoria Bacon
Foto: Divulgação
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PSB e PDT se transformaram em puxadinho de discurso do PT que tem o único objetivo de enfraquecer o atual governo, caminhando contra qualquer projeto de crescimento e desenvolvimento do Brasil. Governadores desses 2 partidos pediram aos deputados federais dos seus estados serem favoráveis à Reforma. Ciro Gomes há 25 anos defendia a necessidade urgente de uma profunda Reforma da Previdência.
A hipocrisia do PSB e do PDT e seu esvaziamento político.
Nos bastidores da política em Brasília comenta-se baixinho que PSB e PDT, dois partidos de centro-esquerda que tiveram candidatos à presidência da República nas eleições presidenciais de 2014 e 2018 com Eduardo Campos pelo PSB falecido em agosto de 2014 num acidente aéreo e PDT em 2018 com Ciro Gomes sempre concordaram que os presidentes anteriores não fizeram a lição de casa quanto à questão norteadora da Reforma da Previdência.
Eduardo Campos então candidato à presidência em 2014 pelo PSB, defendia na agenda econômica e de crescimento do Brasil a necessidade urgente da Reforma da Previdência.
Em 2014, Eduardo Campos candidato à presidência pelo PSB, em sua agenda econômica para o Brasil, propunha a iniciação em caráter emergencial pela Reforma da Previdência ainda no primeiro semestre de 2015, justamente como faz o presidente Bolsonaro nesse ano de 2019. Há vários parlamentares do PSB na Câmara Federal que sabem e reconhecem a necessidade da Reforma, porém são oposição ao atual governo, razão essa que o importante é gritar a dialogar. Dos 32 deputados do PSB, 11 votaram o famoso Sim da Reforma da Previdência e sofrerão um processo de expulsão do partido. O número de deputados do PSB que são favoráveis à Reforma assustou os líderes da sigla.
Os governadores do PSB (Paraíba, Espírito Santo e Pernambuco) são favoráveis à Reforma e a sua inclusão no plano nacional que foi retirado da Câmara. Isso sim é incoerência e um verdadeiro pesadelo de aglutinação e compasso do partido que se mostrou trincado politicamente.
Creio ser quase impossível a expulsão desses parlamentares, pois a filosofia política do PSN preza pelo respeito à convicção de seus parlamentares quanto a temas de interesse nacional. Quer mais interesse nacional que um tema como o da Reforma da Previdência que se arrasta há 2 décadas por incompetência dos 4 presidentes anteriores?
Interessante observar que os parlamentares do PSB que votaram à favor da Reforma, são dos estados governados pelo PSB. Esses deputados foram coerentes, pois sabem a necessidade urgente da Reforma, visto que a previdência dos estados de Pernambuco, Espírito Santo e Paraíba estão sucateadas.
Deputados do PDT e PSB que foram favoráveis à Reforma e enfrentam críticas de seu partido pela ideologia impregnada do PT anti Reforma da Previdência.
Ciro Gomes do PDT foi um dos primeiros favoráveis à Reforma (1994).
Quando foi ministro da Economia do então presidente Itamar Franco em 1994, Ciro Gomes foi um dos primeiros a iniciar a discussão do apoio e necessidade de uma profunda Reforma da Previdência no governo FHC (1995-2002). Ciro sabia que mais cedo ou mais tarde o Brasil entraria em colapso, caso não houvesse a Reforma como mecanismo de crescimento econômico. Em 1998, quando foi candidato à presidência, Ciro propôs em sua agenda econômica pela Reforma da Previdência muito mais profunda que a de Fernando Henrique que acabou vencendo as eleições na ocasião. Em 2002, Ciro foi novamente candidato à presidência perdendo para Lula. Em sua agenda econômica propunha a continuação da Reforma da Previdência que não foi feita adequadamente pelo governo FHC (1998) e criticou os partidos da oposição (PT e seu próprio PDT) por não terem conseguido realizar a Reforma com aglutinação aos partidos da base de apoio de FHC. Ciro Gomes na ocasião era candidato pelo PPS em 2002 e não pelo PDT. Hipocrisia que fala, pois hoje se torna crítico da Reforma para atingir seu objetivo que é o de enfraquecer o governo Bolsonaro, independente de apoiar ou não as loucuras do PT e seus partidos satélites.
Ciro Gomes então ministro da Economia do presidente Itamar Franco em 1994. Ciro era totalmente favorável à Reforma da Previdência na ocasião.
A possível expulsão dos 19 deputados federais à favor da Reforma de um universo de 28, mostrou o quanto falta oxigenação no PDT de Brizola que sofre de liderança. Ciro precisa ouvir mais e falar menos. Nos bastidores da política em Brasília, cogita-se que o partido não terá “peito" para enfrentar o apoio popular que figuras do PDT como a famosa Tabata Amaral que está brilhando com sua atuação na Câmara Federal. Expulsar deputados pedetistas para agradar ao PT, seria o fim do PDT e Ciro Gomes tem conhecimento desse perigo.
Deputada do PDT Tabata Amaral votou favorável à Reforma causando um tsunami dentro dos pedetistas que querem sua cabeça.
Dólar cai e Bolsa de Valores sobe, após primeira aplicação da Reforma.
O dólar comercial emendou a quarta queda seguida, recuou 0,33% e fechou a R$ 3,739 na venda. É o menor valor de fechamento em mais de quatro meses, desde 27 de fevereiro (R$ 3,73). Com o resultado, a moeda norte-americana fechou a semana com desvalorização acumulada de 2,11%, no segundo recuo semanal seguido. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em baixa de 1,18%, a 103.905,99 pontos. É a segunda queda seguida e o maior recuo diário em mais de duas semanas, desde 25 de junho (-1,93%). Com isso, a Bolsa encerra a semana com perda de 0,18%.
Após a aprovação da Reforma da Previdência, bolsas e dólar sentem efeitos positivos no Mundo.
Para a equipe do banco Brasil Plural, ainda que o segundo turno fique para agosto, não se pode perder de vista que os resultados das votações até o momento demonstram compromisso dos parlamentares com a aprovação de uma reforma robusta.
No cenário externo, o mercado continuou repercutindo declarações recentes do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). Jerome Powell indicou que um corte de juros é provável no próximo mês, conforme as empresas desaceleram o investimento devido às disputas comerciais e ao enfraquecimento global do crescimento. Juros mais baixos tendem a atrair para outros países, como o Brasil, recursos hoje investidos nos EUA.
Mais uma triste notícia para a oposição à Reforma da Previdência que desejava a qualquer custo que caísse em terra e atingisse ao governo Bolsonaro. Não deu!.
Combustíveis em queda pós aprovação da Reforma.
O preço médio da gasolina nas bombas caiu cerca de R$ 0,02 na semana passada, ou cerca de 0,48%, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (15) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Com isso, o valor do combustível registrou a nona queda semanal consecutiva.
Combustíveis caem, após Bolsonaro e equipe econômica vencerem a primeira batalha da aprovação da Reforma.
Segundo o levantamento semanal, o litro da gasolina terminou a semana custando ao consumidor, em média, R$ 4,378 por litro. O valor é uma média calculada pela ANP com base em dados coletados em diversas cidades. Os preços, portanto, podem variar de acordo com a região.
No ano, o preço da gasolina acumula alta de 0,78% para o consumidor. A variação está bem abaixo do dado mais recente da inflação oficial no país: até junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta em 2019 de 2,23%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os preços médios do etanol e do botijão de gás de cozinha também caíram na semana passada. Segundo a ANP, o valor médio do etanol nas bombas teve redução de aproximadamente R$ 0,01, ou 0,64%, para R$ 2,779 por litro. No ano, o combustível tem queda de preços acumulada em 1,56%.
A queda do preço do gás foi de cerca de R$ 0,12, ou 0,17%, para o valor médio de R$ 69,15. No ano, o produto tem queda acumulada de 0,08%.
Enquanto isso, o preço médio do diesel para o consumidor terminou a semana em alta. O aumento foi de 0,11%, o que representa menos de R$ 0,01, para R$ 3,555. No ano, há alta acumulada de 3%.
Assim como ocorre com a gasolina, os preços médios informados para o etanol, diesel e gás de cozinha são médias calculadas pela ANP com dados de diversas cidades, e portanto os valores podem variar regionalmente.
Boas notícias para o Brasil. Mas é preciso q os empresários façam a parte deles. Se querem o melhor para o país, têm q ter boa vontade.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!