INTERNADO: Bolsonaro volta a ter febre e é diagnosticado com pneumonia

Presidente foi submetido à tomografia de tórax e abdome na quarta-feira

INTERNADO: Bolsonaro volta a ter febre e é diagnosticado com pneumonia

Foto: Divulgação

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O presidenteJair Bolsonaro teve febre(38ºC) na noite desta quarta-feira e, após ser submetido a exames, apresentou quadro compatível com pneumonia. A informação foi confirmada através do boletim médico do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde ele está internado desde a semana passada, e também pelo porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros. A origem do quadro é bacteriana.

 

Ontem, Bolsonaro foi submetido a uma tomografia de tórax e abdome evidenciou boa evolução do quadro intestinal após a reversão da colostomia ( o procedimento foi realizado no dia 27 de janeiro ). Para tratar o quadro de pneumonia, os médicos ajustaram a dose de antibióticos que está sendo administrada ao presidente e mantiveram os demais tratamentos.

 

 

 

 

No sábado, Bolsonaro apresentou quadro de náusea e vômitos devido ao acúmulo de líquido no estômago e passou a utilizar uma sonda neogástrica para fazer a drenagem do conteúdo. De lá para cá, nos últimos quatro dias, os boletins médicos constataram a estabilidade da saúde dele. Há dois dias, Bolsonaro chegou a utilizar as redes sociais para criticar o que chamou de "militância maldosa" em torno da própria recuperação, que, segundo ele, estava em "evolução plena".  No domingo, com o início do tratamento com antibióticos, ficou confirmado que a internação deveria durar pelo menos mais uma semana.

 

O porta-voz da Presidencia, Otávio do Rêgo Barros, explicou que a pneumonia é bacteriana e não viral e confirmou o reajuste na dose do medicamento.

 

— Os médicos introduziram novo antibiótico de amplo espectro para debelar essa pneumonia.

 

No dia 4 de fevereiro, os médicos decidiram adiar a alta, prevista inicialmente para o dia seguinte. Exames detectaram acúmulo de líquido no intestino e a necessidade de colocação de um dreno. Antes, os médicos já haviam receitado antibióticos por de sete dias.

 

Barros não soube dizer se a pneumonia vai ampliar o período de internação. Inicialmente, a previsão era que Bolsonaro deixasse a unidade de saúde cerca de 10 dias após a cirurgia —  a alta deveria ter acontecido na quarta ou na quinta-feira desta semana.

 

— Não sei se esse antibiótico agregado ao pacote (de tratamento) vai aumentar o prazo de permanência do presidente aqui.

 

O porta-voz não quis entrar em detalhes sobre as possíveis causas da pneumonia.

 

 —  Eles (médicos) têm algumas possibilidades identificadas mas não gostaria de avançar por se tratar de possibilidades.

 

Também revelou que Bolsonaro tem apresentado dificuldade para dormir.

 

 —  O presidente tem tido alguma dificuldade de dormir. Desde ontem os médicos estão pensando em auxiliá-lo de alguma forma  —  disse, negando que Bolsonaro esteja tomando medicamentos para adormecer.

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