Composta por três senadores, a bancada rondoniense, impulsionada pelos seus eleitores, já manifestou na íntegra pelo voto favorável ao processo de Impeachment que pode, a partir desta quarta-feira (11), afastar a presidente por 180 dias, passando suas fun
Foto: Divulgação
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Prestes a iniciar a votação histórica no senado, que poderá marcar o afastamento da presidente da república Dilma Rousseff (PT), o eleitorado rondoniense parece já ter deixado bem claro qual é a sua posição perante o Impeachment.
Composta por três senadores, a bancada rondoniense, impulsionada pelos seus eleitores, já manifestou na íntegra pelo voto favorável ao processo de Impeachment que pode, a partir desta quarta-feira (11), afastar a presidente por 180 dias, passando suas funções para o vice-presidente, Michel Temer (PMDB).
Composta por PDT, PP e PMDB, base partidária que esteve ao lado do PT desde o início da gestão Lula, a bancada rondoniense integra a turma governista que “pulou do barco” quando percebeu a iminente derrocada petista no Palácio do Planalto.
O primeiro a pular foi o ex-governador Valdir Raupp (PMDB), de fidelidade irrestrita ao vice-presidente Michel Temer, sempre foi um importante apoiador do governo federal petista, porém no momento em que sua legenda passou a visionar a cadeira da presidência se mostrou um ávido crítico de Dilma Rousseff.
Inclusive sua esposa, a deputada Marinha Raupp (PMDB) votou favorável ao impeachment de Dilma na votação da matéria na Câmara dos deputados.
Outro aliado rondoniense de Dilma, o senador Acir Gurgacz, é exemplo de como a presidente se viu isolada sem o apoio da sociedade, do congresso e de antigos aliados. Gurgacz esteve ao lado da atual presidente durante todos os anos de seu mandato, inclusive o seu partido, PDT, ordenou que seus senadores votem contra o impeachment, porém Gurgacz foi colocado entre a cruz e a espada quando se tornou alvo de protesto para que abandonasse o apoio a Dilma e votasse pelo seu afastamento nesta quarta.
Já o também ex-governador, Senador Ivo Cassol (PP), vai seguir a indicação partidária dos progressistas e votar a favor do processo de afastamento de Dilma Rousseff. O partido de Cassol ocupou durante oito anos da administração Lula a cadeira da vice-presidência da república.
Ultimamente Cassol se mostra mais preocupado em resolver as ações que responde na justiça e que podem tirar o seu mandato no senado, por esse motivo vive um período de ostracismo político em sua atuação no senado.
Os votos dos senadores rondonienses favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff, mostra o reflexo das urnas na última eleição presidencial em Rondônia. Em terras de Rodon, Dilma Rousseff perdeu nos dois turnos, em uma clara demonstração de insatisfação do povo de Rondônia com a gestão executivo federal do PT.
Ansiosa, a comunidade aguarda o desfecho dessa situação que parece caminhar para o segundo impedimento de um presidente da república após a retomada da democracia do Brasil.
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