A reforma política passa, necessariamente, pela redução de siglas partidárias
Foto: Divulgação
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Não há dúvida de que o país precisa de uma urgente reforma política. E não apenas política, mas, também, fiscal, tributária e previdenciária. Entretanto, uma reforma política decente passa, necessariamente, pela redução do cipoal de siglas partidárias. É brincadeira a quantidade de partidos que existem no Brasil. São tantos que, às vezes, chegam a causar uma tremenda confusão na cabeça da população. Na hora de votar, então, é um deus-nos-acuda. Até os mais experientes acabam se atrapalhando.
A espantosa quantidade de siglas (algumas, repita-se, completamente desconhecidas) que povoa a constelação de partidos brasileiros, constitui um acinte à democracia. Até abril do ano passado, existiam trinta e duas agremiações partidárias. Em 2013, eles receberam quase trezentos milhões de reais do Fundo Partidário. Há partidos de todos os tipos e para todos os gostos.
Somente uma reforma eleitoral séria para reduzir essa quantidade absurda de grupos de pessoas que se juntam e, graças a uma legislação maleável e cheia de brechas, rapidamente criam um novo partido. As dificuldades daí resultantes são expressivas e estão à vista de todos. Só os políticos insistem em não enxergar essa realidade gritante. Pudera. Eles são os mais interessados na manutenção dessa choldra.
No fundo, a maioria desses partidos não passa de siglas de aluguel, sem a menor expressão, criadas com a única e exclusiva finalidade de comercializar vagas em suas chapas eleitorais, quando não servir de objeto de barganha nas mãos de dirigentes cúpidos e irresponsáveis. É inaceitável que o país continue sustentando uma miscelânea de partidos sem a menor expressão, através dos quais o eleitorado pulveriza os seus votos e faz recair a qualidade das casas legislativas, além de criar dificuldades para muitos dirigentes estaduais. Cumpre pensar na importância da democracia e nas formas de aprimorá-la. Uma delas é a diminuição da quantidade de partidos políticos.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!