Quanto aos agentes penitenciários Junior lembrou que serão valorizados e vão permanecer desempenhando suas funções sejam nas atuais unidades ou nas que serão licitadas.
Foto: Divulgação
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“Embora os índices de violência em geral no estado sejam crescentes é possível diminuí-los com uma política de segurança inteligente e profissional”, essa é a avaliação do candidato a governador pela coligação Muda Rondônia, Expedito Junior.
De acordo com o candidato, investir na profissionalização com uma academia de polícia equipada é o primeiro passo para melhorar o trabalho dos policiais rondonienses. Disse ainda que a polícia civil sequer conta com o mínimo necessário para realizar um bom trabalho investigativo.
“As delegacias estão em destroços e não oferecem qualquer condição para o desempenho das funções de forma digna. Como cobrar profissionalismo se o governo não consegue colocar a disposição do servidor as condições mínimas de trabalho”, questiona Junior.
Outro problema apontado pelo candidato é a defasagem na tropa da Polícia Militar que também trabalha em condições precárias ao sobrecarregar o atual efetivo. “Precisamos contratar imediatamente novos policiais para que a população tenha mais segurança ostensiva nas ruas, em particular nas cidades com índices mais violentos”, disse.
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Expedito Junior avalia que apenas as ações preventivas e ostensivas não são suficientes no combate à criminalidade se o Estado não repensar a forma pela qual encarcera seus detentos. Nesse sentido, propõe ao debate a adoção de “presídios indústrias” para que cada preso trabalhe e estude enquanto estiver cumprindo a pena. É uma experiência exitosa adotada em outros estados, a exemplo de Minas Gerais e Paraná.
“Preso desocupado fica vulnerável e tende a se brutalizar cada vez mais. A questão carcerária é um problema que precisamos encarar com coragem para resolver. Hoje as unidades prisionais são verdadeiras ‘academias do crime’: o jovem ingressa ladrão de galinha e sai perito em explosão de caixas eletrônicos porque não há uma ocupação que permita reeducá-lo para o retorno ao convívio social. Vou licitar presídios indústria para que empresas invistam no setor, mas permanecerá sob a fiscalização e responsabilidade do Estado”, explicou Junior.
Quanto aos agentes penitenciários Junior lembrou que serão valorizados e vão permanecer desempenhando suas funções sejam nas atuais unidades ou nas que serão licitadas.
“O que muda é a profissionalização e a valorização. Tenho dito que vou dialogar com todas as categorias dos servidores para construir uma política de pessoal duradoura e decente sem subterfúgios nem manipulações. A violência é um problema contemporâneo que está se vulgarizando cotidianamente. Os governantes são responsáveis pelos nossos jovens que necessitam de oportunidades”, concluiu.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!