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Acadêmicos da FIMCA realizam protesto durante visita do MEC
Para a visita do representante do MEC, segundo os alunos foi feita uma maquiagem na instituição.Até o tapete no hall de entrada da FIMCA foi trocado por um tapete personalizado com a logomarca da Metropolitana Metropolitana. “Desta forma, o cara do MEC va
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Foto: Divulgação
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Um protesto na manhã desta sexta-feira (11) na porta da Fimca – Faculdades Integradas Aparício Carvalho com dezenas de acadêmicos de Medicina cobraram da instituição “Mais Professores, menos alunos”.
A manifestação coincidiu com a presença de um representante do MEC – Ministério da Educação que avalia o pedido do grupo empresarial de abrir um novo curso de Medicina, desta vez na Faculdade Metropolitana, empresa que funciona no mesmo local da FIMCA. Para o novo curso, Aparicio pede abertura de 100 vagas.
Segundo os alunos, a superlotação das salas de aula e laboratórios dos 1º, 2º e 3º ano é vergonhosa, com casos de acadêmicos terem que se sentar no chão, por falta de cadeiras. A FIMCA sofreu uma sanção do MEC em passado recente e só poderia oferecer 40 vagas.
Porém, o diretor geral da instituição, ex-governador Aparício Carvalho conseguiu liminar na Justiça e ampliou a oferta em mais 100 vagas, acima do recomendado pelo MEC. Os acadêmicos também reclamam de falta de professores, alegando que ainda não tiveram aulas este ano de bioética (2 ano) e semiologia ( 3 ano). Também pedem a valorização profissional dos professores, com melhor remuneração aos mestres.
Acadêmicos de Medicina cobraram da instituição “Mais Professores, menos alunos”.
“É uma vergonha termos que suportar esta situação. Pagamos cinco mil reais por mês para sermos tratados desta forma.” afirmou acadêmica.
MEC
Para a visita do representante do MEC, segundo os alunos foi feita uma maquiagem na instituição. Compraram livros que não podemos usar, pintaram alguns prédios. Até o tapete no hall de entrada da FIMCA foi trocado por um tapete personalizado com a logomarca da Metropolitana. “Desta forma, o cara do MEC vai pensar que aqui é a Metropolitana. Estão tentando enganar o Governo Federal” disse outro estudante.
OUTRA
A FIMCA também responde na Justiça pela invasão de uma área verde da comunidade. Na ação judicial, a empresa apresentou proposta para construir uma creche para crianças carentes. A comunidade defende o arresto do suntuoso prédio que foi construído em área publica, transformando o mesmo em escola publica ou posto de saúde.
O Rondoniavivo tentou ouvir os representantes da FIMCA. Foi informado pelo diretor Mauricio Carvalho que a faculdade só iria se pronunciar na tarde desta sexta-feira.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!
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