Vereadores cobram trabalho da prefeitura e criticam falta de ação do prefeito Nazif
Foto: Divulgação
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Os vereadores Jair Montes (PTC) e Everaldo Fogaça (PTB) foram os entrevistados desta sexta-feira (17) do programa A Voz do Povo, na rádio Cultura FM 107,9 apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá.
Antes de começar a entrevista, os vereadores elogiaram o programa por conseguir mobilizar a Emdur para trocar lâmpadas em alguns pontos da cidade. “Nenhum dos 21 vereadores consegue, ao menos, falar com a direção da Emdur, quanto mais conseguir uma ação sequer”, disse Fogaça.
Indagados sobre qual a sensação que sentem ao ver a situação da cidade atual, os vereadores fizeram duras críticas à gestão municipal.
“Eu sinto indignação. A mesma revolta que o cidadão comum que paga seus impostos sente. Tivemos oito anos de uma administração pífia, que nos últimos seis anos recebeu milhões, mas não vemos investimentos na cidade. Porto Velho poderia ser a mais bela cidade da região Norte, mas continua um caos, um situação caótica e vergonhosa”, disse Montes.
O vereador Fogaça completou: “é um sentimento de raiva e como vereador, não temos como fazer, a não ser cobrar. Cobro muito, mas não somos ouvidos e nem atendidos. Estamos chegando ao final do 5º mês e nada foi feito. A lama, os buracos, o matagal, a escuridão e outros problemas tomam conta da cidade”.
Jair Montes disse ainda: “se passarmos pela rua da Beira, vemos que a situação ficou ainda pior. Se a cidade está ruim, imagina como está a situação do Baixo Madeira e dos distritos? Está um abandono a nossa cidade, infelizmente”.
Fogaça defendeu que as pessoas da zona rural e de áreas na cidade, onde não tem iluminação pública em frente de casa, não paguem a taxa cobrada nas contas de energia.
“Não é possível o usuário pagar por um serviço que ele não usufrue. Foi entrar com um projeto de lei, para que onde não tenha iluminação pública, o cidadão não seja obrigado a pagar a taxa”, afirmou.
O vereador Montes declarou ainda que a CPI na Câmara Municipal, que investiga a aplicação das compensações das usinas do Madeira, continua a todo o vapor. "Form mais de R$ 180 milhões liberados, mas há a suspeita de superfaturamento e outros muitos problemas", relatou.
A continuação da coleta de lixo pela Marquise, foi criticada pelos vereadores. “Falta tutano da parte do prefeito, para fazer uma nova licitação. Fazer esse serviço meia-boca da Marquise, 20 caçambas da prefeitura fazem”, declarou Jair Montes.
Fogaça assegurou ainda que a Câmara vai pressionar para a quebra do monopólio do transporte coletivo. “Vamos cobrar que haja a abertura de nova licitação, para trazer mais uma empresa para atender à população”.
Montes declarou que “demos tempo para o prefeito e sua equipe mostrarem trabalho, aprovamos o remanejamento de mais de R$ 200 milhões no orçamento, mas não vemos nada ser feito. Agora, vamos cobrar, convocar e pressionar o prefeito e seus secretários”.
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