Vereadora percorre postos de saúde para ouvir pacientes e servidores

Vereadora percorre postos de saúde para ouvir pacientes e servidores

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Foto: Divulgação

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A presidente da Comissão Permanente de Saúde e Higiene Pública da Câmara Municipal de Porto Velho, vereadora Ana Maria Negreiros, acompanhada da vereadora Ellis Regina Batista Leal e do vereador Everaldo Fogaça, iniciaram na manhã desta quinta-feira, 14, a primeira de uma série de visitas que serão realizadas pela Comissão aos postos de saúde do município. O objetivo é avaliar mais de perto a situação da saúde na capital e se aproximar mais das reivindicações da população.
Na entrada da Unidade dezenas de pacientes aguardavam desde muito cedo a entrega de senhas para agendamento de consultas para o dia seguinte. Como no caso da dona Madalena que relatou a demora no agendamento de consultas; a falta de vagas e do numero reduzido de médicos para atender a demanda. “Os agentes não percorrem todos os bairros e quando recorremos aos postos não há mais vagas. Tem que ter as vagas destinadas ao PSFs e as vagas das pessoas que vem direto para cá e que não são assistidas pelos agentes”, sugeriu a senhora.
Ana Maria Negreiros ouviu servidores que relataram as péssimas condições em algumas alas da Unidade e falta de medicamentos. “Os problemas da saúde todos já conhecem e a nossa intenção é fazer um levantamento e achar solução a curto prazo. Saúde é fator primordial e quem está aqui debaixo dessa chuva desde a madrugada não está para brincadeira, merece respeito”.
A vereadora explicou que as equipes do PSF atendem as famílias de uma área delimitada o que segundo ela, deveria mudar. “O bairro tem que ser todo coberto. A Semusa tem que fazer um levantamento dos postos existentes em cada bairro e colocar agentes para atuarem em todas as Unidades existentes. Todos tem direito e devem ser atendidos”, frisou.
Os servidores da Unidade explicaram à Comissão que são distribuídas apenas 20 fichas diárias. Destas, dez são destinas à pacientes que fazem parte do Programa preventivo de doenças realizado por agentes comunitários de saúde, ACS, outras cinco para endemias como dengue e malária e o restantes para pacientes de outras especialidades.
Outra situação presenciada pela Comissão foi o numero de médicos para atender a demanda. Trabalham na Unidade quatro médicos, um para cada plantão e que trabalham em revezamento. “Esta unidade dispõe de consultórios para atendimento e deveriam ser ocupada por clínicos gerais. Quanto mais médicos trabalharem mais pessoas serão atendidas e esse sufoco diminuiria”, apontou Ana.
Os vereadores seguiram para o Centro Especializado em Odontologia (Ceo), e lá, a queixa era a enorme lista de espera para atendimento e a falta de equipamentos a exemplo do Raio X. De acordo com o médico dentista, doutor Marcos Borri, o Ceo dispunha de dois equipamentos de Raio X mas apenas um está em pleno funcionamento. “Atendo cinco pacientes ou até menos nos procedimentos de Endodontia (tratamento de canal). Com um único aparelho fica complicado. É o nosso “tendão de Aquiles”, lamentou o dentista.
No que se refere aos materiais básicos para realização dos demais procedimentos o dentista declarou que estes não faltam. Porém, salientou que o maior de todos os problemas do CEO, é a endodontia. “Não temos um localizador apical que é um aparelho que determina o local de menor diâmetro do canal e com apenas um raio x em funcionamento fica difícil e moroso. Aliado a isto, vale ressaltar que o procedimento de canal não é um tratamento rápido por isso a lista de espera é grande” .
A parlamentar informou aos pacientes e servidores da Unidade que várias visitas estarão sendo realizadas em todos os postos de saúde da cidade e que um relatório será elaborado a fim de buscar solução para a saúde do município. “Eu vejo que a solução para diminuir essa fila de espera tanto no CEO, quanto nos PSFs é fazer mutirões para atender essa grande demanda. O que falta é planejamento por parte da Semusa para que ações como estas sejam realizadas e o problema seja resolvido. É por isso que estamos aqui, para ouvir da própria população, usuária do SUS e claro, dos servidores que também enfrenta dificuldades no seu dia-a-dia de trabalho”, concluiu Ana.
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