TERMÓPILAS - Ministério Público, Polícia Federal e CGU prestam contas de investigação - VÍDEO

Desde a operação policial, já foram instauradas 50 ações penais e 10 ações civis públicas. Três pessoas já foram condenadas em 1ª instância. Quarenta e um servidores públicos ainda são investigados, com 23 já denunciados a justiça. A CGU – Controladoria G

TERMÓPILAS - Ministério Público, Polícia Federal e CGU prestam contas de investigação - VÍDEO

Foto: Divulgação

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Integrantes do Ministério Público de Rondônia, Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU) concederão entrevista coletiva nesta terça-feira
Integrantes do Ministério Público de Rondônia, Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU) concederão entrevista coletiva nesta terça-feira (16) onde apresentaram o relatório da CGU sobre o montante de recursos desviados da Administração Pública do Estado, entre elas verbas do Sistema Único de Saúde, o que deu origem à Operação Termópilas.
 A Termópilas foi deflagrada em novembro de 2011, após um exaustivo trabalho de investigação, que contou com o trabalho do Centro de Atividades Extrajudiciais (CAEX- MPRO) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO-MPRO) e da Polícia Federal.
Constatou-se que o grupo, formado por deputados estaduais e outros agentes públicos, praticavam crimes nas Secretarias de Estado da Saúde (SESAU) e Justiça (SEJUS) e no DETRAN, objetivando favorecer as empresas Reflexo Limpeza e Conservação LTDA., ROMAR -Prestadora de Serviços LTDA., Fino Sabor Comércio de Serviço de Alimentos LTDA., MAQ-Service - Serviços Contínuos LTDA., Contrat - Serviços Especializados LTDA-ME., dentre outras. Um total de 24 milhões foi desviado nos contratos já analisados.
A Orcrim – Organização Criminosa tinha seu núcleo no Governo do Estado. Apesar do mentor ser o ex- deputado estadual  e atualmente foragido Valter Araujo, os recursos desviados provinham do poder executivo. A maior parte da Sesau – Secretaria Estadual de Saúde, que teve cerca de 23 milhões de reais desviados pela quadrilha.
Desde a operação policial, já foram instauradas 50 ações penais e 10 ações civis públicas. Três pessoas já foram condenadas em 1ª instância. Quarenta e um servidores públicos ainda são investigados, com 23 já denunciados a justiça. Dos documentos recolhidos na operação Termópilas, apenas 1/3 (013) já foi conclusa a analise pela CGU - Controladoria Geral da União, o que garante que mais pessoas podem ser intimadas.
O assessor especial da Controladoria-Geral da União, Wagner de Campos explicou o “modus-operandi” da quadrilha nos contratos de limpeza. Os serviços prestados eram superdimensionados, principalmente com as empresas Maq-service e Reflexo. Os empresários em conluio com servidores públicos passaram a cobrar pela limpeza não só do piso, mas também das paredes e teto de órgãos públicos, entre eles Hospitais, Pronto Socorro, além do Detran – Departamento de Trânsito de Rondônia, comandado pelo vice-governador Airton Gurgacz.
Nas analises do técnicos da CGU, foi detectado que apenas cerca de 15% do contrato era realmente devido. Os 85% restantes eram de serviços não prestados e com valores desviados do erário.
Sobre o ex-deputado Valter Araujo, o superintendente da Polícia Federal, delegado Donizetti Tambani disse que dois mandados de prisão se encontram em aberto, com constantes diligencias para recapturar o marginal do colarinho branco. Em todo o território nacional e no exterior através da Interpol, continua a caçada ao meliante.
O procurador geral de justiça, Herverton Aguiar disse que o desvio da saúde pública provoca uma grande indignação, já que a população rondoniense padece nos precários hospitais públicos enquanto criminosos roubavam o erário para beneficio próprio. O procurador garantiu que os trabalhos investigatórios vão continuar, o que pode levar mais gente a ser indiciada pelo roubo de recursos públicos.

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