JUDAS DO SERVIDOR - O PT do Padre Ton e a privataria petista no serviço público - * Daniel Pereira

JUDAS DO SERVIDOR - O PT do Padre Ton e a privataria petista no serviço público - * Daniel Pereira

JUDAS DO SERVIDOR - O PT do Padre Ton e a privataria petista no serviço público - * Daniel Pereira

Foto: Divulgação

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Após um silêncio total sobre a aprovação da privatização da previdência dos servidores públicos federais, promovido pela transformação em lei do PL 1992/1992, que em questão de tempo será estendida aos servidores estaduais e municipais, eis que o Dep. Padre Ton (PT/RO) quebra o silêncio sobre seu voto, mediante a cobrança justa do movimento sindical e emite uma nota sobre o assunto, tentando explicar o inexplicável.
Para o Padre Ton a “bela obra” do planalto promove justiça ao igualar os trabalhadores brasileiros. Seria muito bonito, se fosse verdade, merecendo a nota, a nosso ver, alguns comentários, o que fazemos nas linhas abaixo.
Através da nota o Dep. Padre “Ton nada mais está fazendo do que repetindo o “mantra da justificação” do Palácio do Planalto, cujo governo cada dia mais se aproxima ao que no passado combateu, sendo uma cópia ruim do PSDB e suas práticas denunciadas na obra a “Privataria Tucana”, que o PT não a investiga, pois também tem o “rabo preso” no mesmo caso ou em assemelhados, promovendo um “acordo de cavalheiros” sobre o tema corrupção.
 O Primeiro ponto a ser abordado na nota do Dep. Padre Ton é que o referido projeto não é de autoria do PT, pois foi apresentado em 1992, quando o governo era do PSDB, ou seja, trata-se de algo requentado dos tucanos, do qual o PT foi totalmente contrário, sob o argumento principal que o então Governo Federal queria privatizar a previdência dos servidores públicos, tese que sustentamos até hoje. Em caso de dúvida é só levantar nos anais do Congresso Nacional e verificar os pronunciamentos das bancadas do PT na Câmara e no Senado Federal sobre o assunto.
O ponto seguinte a ser apresentado é que o tal projeto hoje defendido pelo PT já foi instituído apresentado pelos governos Argentino e Chileno, em que ficou “a raposa cuidando do galinheiro”, ou seja, a contribuição dos servidores públicos ficou nas mãos da iniciativa privada (banqueiros). Como exemplo, o Funpresp pode hoje ser administrado por algumas pessoas muito bem conhecidas de todos nós, tais como Delúbio Soares, Silvio Pereira (que não é nosso primo), assessorados por Marcos Valério (operador do Mensalão do PSDB mineiro e do PT nacional), cujo fundo pode ficar sob a administração dos bancos BMG ou Rural (bancos do mensalão tucano e petista) ou do Banco Oportunity, propriedade de Daniel Dantas, preso pela Polícia Federal e solto, às pressas, pelo Ministro Gilmar Mendes, do STF, com as bênçãos e suspiros de alívios de petistas e tucanos, pois poderia “cair a república”, caso o ”homem abrisse a boca”, conforme dito na imprensa à época.
 Na Argentina e o no Chile o aprovado recentemente aqui já deu errado. Os banqueiros sumiram do mapa (estão em Miami/EUA, conforme pronunciamento do Senador Cristovão Buarque (PDT/DF), contrário ao famigerado projeto aqui em comento, ao discursar no Senado discutindo a matéria e justificar o voto contrário) e o abacaxi ficou nas mãos do povo daqueles países, que assumem a responsabilidade ou deixa os seus servidores públicos a verem navios (mesmo que no deserto do Atacama).
 É preciso ficar bem claro que se há problemas na previdência dos servidores públicos não são eles os culpados. Se há falta de recursos nos caixas é só prender os políticos indicados por tucanos e petista e exigir que eles devolvam os valores roubados do sistema. Parafraseando um petista conhecido na região sul de Rondônia, meu querido amigo José Queiroga de Oliveira, o PT, para “combater o carrapato quer matar a vaca”.
Para se ter uma idéia, hoje já temos regras diferentes para se aposentar ao nos compararmos àqueles que mourejam no setor privado. Eles precisam apenas de preencher o critério do tempo mínimo de contribuição (trinta anos para as mulheres e trinta e cinco para os homens), indiferentemente da idade, enquanto os servidores públicos precisar preencher dois critérios (tempo mínimo de contribuição e idade).
 Se for preciso fazer alguma coisa pela previdência do setor público, os servidores sempre fizeram sua parte, contribuindo sobre o valor que os levam para a aposentadoria, precisando apenas fazer alguns ajustes, tais como as aposentadorias serem concedidas pela média de contribuição de toda a vida laboral, como se a contribuição previdenciária fosse uma espécie de poupança.
 Outro ponto a ser abordado, sob o nosso ponto de vista, é que se era para criar um fundo, ele deveria ser público, com garantia do Governo Federal, pois não queremos banqueiro “cuidando” do nosso futuro (ou do futuro de nossos filhos, netos e bisnetos), como é o Funpresp.
 Após a transformação do PL 1992/1992 em lei, o PT seria mais honesto com o povo brasileiro se buscasse a fusão partidária com o PSDB e passasse a se chamar PTSDB, pois não há atualmente nenhuma diferença ideológica entre as duas legendas, que poderia muito bem ser celebrada, inclusive com um casamento entre a Presidente Dilma e o ex-Presidente FHC, com Lula, José Agripino Maia, Magalhães Neto ou mesmo Demóstenes "Cachoeira" Torres como padrinhos.
 Por fim, que o Deputado Ton não seja míope, devendo observar que a manifestação contrária ao famigerado Funpresp não é algo do Sindsef, pois está divulgado em todo o Estado de Rondônia e assinado por mais de vinte entidades sindicais, inclusive a CUT/RO, cuja base, em Rondônia, embora petista, ainda continua a defender aquilo que motivou a existência do PT, não se distanciando das lutas dos trabalhadores do setor público ou privado, como alguns que hoje mudaram de lado.
 Para fechar o assunto, muito oportuna uma frase que ouvimos outro dia, que sintetiza bem a situação: “não fico assustado com o neoliberalismo, mas estou preocupado com as atitudes atuais do PT. O neoliberalismo já era meu conhecido e sempre soube de seu lado nocivo, mas hoje estou assustado com o lado funesto do neopetismo”.
 
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