POLÍTICA & MURUPI- Por Léo Ladeia

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Foto: Divulgação

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Frase do Dia “Menos de uma década atrás o Brasil balançava ao primeiro sinal de instabilidade nos mercados financeiros internacionais. Hoje, o país parece imune à turbulência do mercado”. – The Financial Times em editorial Pauta Política de 01 a 10 01-Jeitinho brasileiro: Os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente estudam uma anistia para quem desmatou. Empresas e agricultores manteriam 50% das áreas desmatadas e voltariam à legalidade, inclusive com acesso ao crédito agrícola caso aceitem recuperar a floresta dos outros 50% das propriedades. Se tudo der certo, serão legalizados cerca de 220 mil Km2 de floresta desmatada ilegalmente, área que é igual ao Paraná e Sergipe juntos. Bem, isso é só para quem desmatou ilegalmente. Para quem ficou dentro da lei, aquela que só permite desmatar 20% da propriedade, nada. Será que resolveram criar a bolsa-desmatamento? É o que falta. 02-Cartão vermelho pra o cartão corporativo: A disputa entre governo e oposição em torno da CPI da Tapioca está tomando um jeito de tempestade e pode prejudicar a votação das medidas tributárias enviadas pelo governo ao Congresso para compensar a perda da CPMF. Dentre as propostas que o governo enviou está a MP que aumenta a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido do setor financeiro – sempre tem uma MP - de 9% para 15%. Para o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia, há risco real de o governo ver a proposta rejeitada, especialmente no Senado, onde possui maioria mais frágil. Pelo visto agora é recorrer à tropa do PMDB para escudo. 03-Como domar o cartão selvagem: Após as férias no Guarujá, Lula volta ao batente e com uma horta de pepinos para cuidar. A principal tarefa é arranjar aliados, ou seja, chegou a hora de liberar os cargos estratégicos do setor elétrico. Com o PMDB bem instalado, a vida tranqüila para as investigações da CPI da Tapioca, que deve ser instalada na Câmara e Senado. Por ser inevitável, a CPI precipitou o acerto dos cargos, e Lula resolveu apressar as nomeações que vinham sendo barradas pela ministra Dilma Rousseff. É nessa hora que o governo conhece o setor de emissão de fatura do PMDB. Ajuda, mas cobra a fatura. E aí, o governo sofre, o PT sofre e o PMDB avança. Nesse tipo de política o PMDB dá um banho e haja competência. 04-Brasileiro – o burro de carga: A carga tributária brasileira subiu para 37% do PIB em 2007. Segundo os dados do Tesouro Nacional e Estados, a tungada em 2006 ficou na faixa de 35,9% no ano anterior e o maior aumento foi mesmo na esfera federal. Desde 1995, a carga tributária cresce quase um ponto percentual por ano. Pelo andar da carruagem em 2010 Lula passará o bastão ao sucessor com duas “derramas” – daquela que resultou na Inconfidência Mineira - e no Brasil, o país dos impostos, o governo estará metendo a mão em 40% de tudo o que se produz. Que sócio indesejável! No Brasil Colônia, era mais barato. Era só 20% do ouro de Minas Gerais. Hoje “o bicho pega geral”: Do Oiapoque ao Chui, entra até o Piauí. E o governo caradura ainda chora pela perda da CPMF. 05-Cartão corporativo tucano: Cláudio Humberto, um dos colunistas mais lidos do Brasil, traz a informação tragicômica: “ O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que mantém silêncio sobre a polêmica, também se beneficia da farra do cartão corporativo do governo Lula. Documento sigiloso em poder da coluna mostra que um funcionário da Presidência da República colocado à sua disposição, Eduardo Maximiano Sacillotto Filho, é titular de um cartão corporativo com o qual são pagas algumas despesas de FHC, em São Paulo”. Como diria o próprio príncipe, assim não pode, assim não dá! E como diria o antigo PT, Fora FHC. Fora FHC. 06-Dissidência suprapartidária: Mais um pepino no Senado. Os senadores que ajudaram a oposição a enterrar a CPMF, pretendem formar um “bloco independente” e já nasce forte, com oito a dez votos. Mozarildo Cavalcanti, Jarbas Vasconcelos, Mão Santa, Geraldo Mesquita, Romeu Tuma, Expedito Jr e José Nery. Traduzindo: apesar de suprapartidário, o grosso da participação vem mesmo do PMDB e juntos estão PTB, PR e PSol. Dor de cabeça para o líder peemedebista no Senado, Waldir Raupp, e mais ainda para o governo, que pode ver o bloco crescer ainda mais com César Borges do PR e Pedro Simon do PMDB. O estrago desse bloco é grande e o governo sabe. 07-Diminuindo a dose: As perdas causadas pelos acidentes de trânsito em rodovias e cidades, no ano passado, somaram R$ 30,4 bilhões, valor equivalente a 1,25% de tudo o que o Brasil produz por ano. Além das mortes, o prejuízo econômico corresponde ao triplo do valor destinado ao Bolsa Família, segundo estudo, inédito, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Um forte argumento para continuar a lei seca nas estradas. Não por acaso, esse foi o tema do Café com o Presidente de hoje. Lula disse que o povo apóia a MP 415 o que indica que fica tudo como está. Sem outra solução, e como você não deve estar dirigindo na estrada, aproveita e encara mais uma. Desce outra. Certas horas é difícil sem cachaça. 08-Cartão corporativo – o custo do desgaste: A oposição consultar o STF sobre os limites de uma CPI sobre dados sigilosos do Palácio do Planalto e reforçam ofensiva pela criação da CPI mista para investigar os gastos com os cartões corporativos. A oposição reconhece que o cartão é necessário pela agilidade que proporciona e que o buraco é menor do que o que se propaga. Ocorre que é a oportunidade imperdível para constranger o governo, em função principalmente da falta de controle nos gastos. Num ano eleitoral, essa é uma bandeira imperdível. A oposição vai partir para cima, até porque o governo acusou o golpe. E na lona, ao adversário não resta outra saída. É pau! . 09-Um marimbondo poderoso: Bastante incomodado com a enorme influência do ex-presidente José Sarney no setor de energia, o Palácio do Planalto vem tentando convencer o PMDB a entrar institucionalmente na briga pelos cargos. A primeira investida aconteceu no início do ano. Lula chamou Michel Temer, presidente do partido, para uma conversa reservada e pediu ao partido para “se envolver” na nomeação do ministro das Minas e Energia. Não deu certo e o “marimbondo de fogo” apertou o cerco ao governo. É bem provável que hoje Lula entregue os cargos que faltam. Não sei como Lula enxerga a operação, mas o PMD agiu como sempre de forma institucional. Para desespero dele, Lula, e do PT. 10-Oxigênio para o gás: Nessa linha de atuação do PMDB, com a influência do Sarney e seu alinhamento com Valdir Raupp, Rondônia pode até se dar bem. Não se pode negar que o olhar do “marimbondo” é todo focado para a região Norte, onde exerce uma liderança incontestável. Tendo nas mãos - ou no ferrão - o controle do setor energético, Sarney pode acelerar a decisão sobre a construção do gasoduto Urucu-Porto Velho, que já tem projeto e licença ambiental prontos. O velho estará no comando tanto da Petrobrás quanto da Eletrobrás. É só uma questão de tempo. A oportunidade está criada. Gasoduto Já!
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