POLÍTICA & MURUPI: Por Léo Ladeia

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Foto: Divulgação

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Frase do Dia
“O Estado não tem interesse em combater o desmatamento". – Nanci Maria Rodrigues da Silva, diretora de Fiscalização do Ibama em Rondônia.
Pauta Política de 01 a 10
01-Teatro de guerra ou grilagem? Quero o Teatro de Porto Velho. Ali ou alhures, não importa. Quero porque é vital que exista para a cultura do povo. Quero porque é uma vergonha não tê-lo e porque é uma promessa. E quero, porque quero. Mas que tudo seja feito dentro da normalidade. Sem grilagem e sem guerra. Pelas ações - invasão e ocupação – e pelas notas oficiais percebo que o processo, algo comum no serviço público não existiu. E o bom senso, algo incomum quando não existe o tal processo, idem. Que o Teatro dos Vampiros não acabe sendo o Teatro do Grilão. 02-Chicana jurídica: Invasão de terras da União é crime. O exercício das próprias razões também. No estado de direito, não é preciso o uso da força desproporcional do Exército para a retomada do terreno - direito legítimo - mas que em última instância, deveria ser decidido por um juiz e não por um general. O provável é que tenhamos a partir de agora uma guerra - agora de papel - cheia de liminares e recursos. Quando me referia ao esqueleto do teatro, pensava na coisa física e não num esqueleto guardado num armário. Se o terreno não foi pago, é grilagem. 03-Razões da guerra: Por trás da decisão do Exército está um outro imbróglio que foi objeto de uma abordagem que fiz tempos atrás. No meio está a licitação do terreno para construção de casas para a tropa sediada em Porto Velho, e o veto do TCU. A questão da licitação está sub-judice, o tal contrato de comodato com o governo do estado não foi renovado, ou seja: razões não faltam de um e de outro lado, mas ambos estão sem razão. Do lado de fora, o povo vê o non-sense da parada militar e passa pelo outro lado da rua com medo do seu Exército. Lamentável. 04-Fantástico: Via Fantástico, o Brasil tomou conhecimento daquilo que todos aqui dessa terra de Rondon sabemos: o garimpo do Roosevelt nunca parou e continua a todo vapor. Dizer que é difícil o controle de entrada dos garimpeiros é a mais pura verdade. Eles utilizam picadas e veredas pela mata, longe dos postos de controle. Mas os tratores, escavadeiras - de cor amarela, bem grandes e visíveis - passam pela estrada e não pertencem aos “requeiros” enlameados. Pela marca e número de série é fácil descobrir o dono. Sem máquina não há garimpo. Fácil. 05-São Cristóvão e o desmatamento: O Ibama, agora sem as pressões de ser o responsável pelo desmatamento, pôs a boca no trombone e detonou. O arco do desmatamento que inclui Rondônia aumentou e chegou em algumas áreas no estado a 600%. Desmatamento é assim. Depois de feito não há conserto. E de novo volto à barreira de São Cristóvão, desativada apesar dos benefícios que trazia, inclusive com relação ao trânsito de madeiras e guias florestais. Sem barreira a motosserra aumentou o tom da sua cantiga de morte. Que tal se o Exército entrasse nessa guerra? 06-Cheiro de pizza azeda: Dez entre dez senadores admitem que o único processo capaz de mandar Renan de volta para Alagoas é o que coube ao senador Roberto Jefferson relatar. Com dinheiro de origem desconhecida e se valendo de “laranjas”, Renan associou-se ao usineiro João Lyra na compra de um jornal e de duas emissoras de rádio, quando eram aliados. Romperam mais tarde. Na semana passada, Jefferson confidenciou a alguns colegas que entrou numa fria. Pressionado aceitou, mas se queixa de carecer de motivos para pedir a cassação de Renan. 07-Quem quer dinheiro? O Brasil recupera uma parcela pequena das fortunas ilícitas enviadas ao exterior. Dos R$ 500 milhões em paraísos fiscais há uma década, as autoridades brasileiras repatriaram menos de R$ 3,6 milhões. US$ 1,11 milhão estava depositado em nome do ex-prefeito de São Paulo Celso Pita. Outro ex-prefeito, Paulo Maluf, é o suposto dono de US$ 230 milhões bloqueados nas Ilhas Jersey, Suíça e em Paris. O ex-banqueiro Salvatore Cacciola é o líder no ranking das fortunas ilegais: R$ 1,5 bilhão. País rico, o Brasil enverga, mas não quebra. 08- Lei de Gerson na ilha da fantasia: Até o presidente, Arlindo Chinaglia, reconhece: quase nenhum parlamentar trabalha mais às quintas na Câmara dos Deputados. Em 38 quintas-feiras de 2007, nove tiveram as votações adiadas por falta de quorum e em 11, nem foram agendadas. A jogada é assim: deputados gazeteiros vão cedo, registram presença e correm para o Aeroporto. Assim, os faltosos não têm descontado o dia dos salários. Todo mundo faz e todo mundo sabe, mas no país do faz-de-conta, ninguém reclama. Detesto me repetir mas o Brasil rico, enverga, mas não quebra 09-Distribuição de renda: Com a queda do dólar e a isenção de Imposto de Renda, ou renúncia fiscal dada pelo governo, as aplicações em títulos públicos feitas por investidores estrangeiros já chegam a acumular rentabilidade líquida próxima de 90% de fevereiro de 2006 para cá, ultrapassando o já alto retorno oferecido aos aplicadores brasileiros. Para efeito de comparação, desse mês até setembro passado, a inflação medida pelo IPCA ficou em 5,6%. Para o miserável, a bolsa família para o especulador financeiro, a renúncia fiscal. Isso é distribuição de renda. 10-Oxigênio para o gás: Perguntas que surgiram na audiência pública sobre o gasoduto: Como é que o preço do gás que é mais barato que o óleo diesel pode ser mais vantajoso, se ainda existe o transporte em balsas? Como é que o Brasil compra petróleo, transforma óleo diesel e queima? Quanto custa construir o gasoduto? Qual é mesmo a reserva de Urucu? Mistérios? Nada. Política. E enquanto isso, o gás é reinjetado no poço. Mistério, falta de vontade política ou algo mais? Gasoduto Já! PVH: 22/10/07 Contato: leoladeia@hotmail.com *VEJA EDIÇÃO ANTERIOR: * POLÍTICA & MURUPI: Por Léo Ladeia * POLÍTICA & MURUPI: Por Léo Ladeia
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