Iniciada no último dia 16 de junho através de Portaria do Ministério da Justiça, a operação de apoio da Força Nacional às ações de segurança pública no estado de Rondônia, ao que tudo indica, não conseguiu trazer o impacto prometido pelo governador Marcos Rocha (SEM PARTIDO).
Chegando à Rondônia em meio a um grave conflito no campo, os agentes da Força Nacional não vieram para confronto direto, e sim, na intenção de ações preventivas. Os policiais vêm realizando abordagens e fiscalizações.
Na capital, Porto Velho, um tiroteio foi registrado em uma propriedade rural entre fazendeiros e membros da Liga dos Camponeses Pobres – LCP enquanto os membros da Força Nacional já estavam na cidade.
O clima de guerra nessas regiões já se tornou natural e Rondônia segue sendo mundialmente conhecida pela violência no campo.
De acordo com dados repassados pelo Governo do Estado, desde que chegou à Rondônia, a Força Nacional já promoveu quase 400 abordagens a veículos (carros e motos), quatro a embarcações e 825 a pessoas.
Os policiais também apreenderam sete armas de fogo e uma arma de pressão. Cinco pessoas foram presas em flagrante. Uma delas, foragida da polícia. Dez fiscalizações ambientais foram realizadas e mais de R$ 1,5 milhão em multas ambientais foram aplicados.
Ainda segundo o governo estadual, a Força Nacional fica até o dia 12 de setembro e está para dar apoio a qualquer demanda da segurança pública em Rondônia.