Caso corre em segredo de justiça; mulher divulgou áudios que circulam em grupos de WhatsApp
Foto: Divulgação
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Um vereador do PMDB de uma cidade do interior de Rondônia está sendo acusado de ter estuprado uma sobrinha, que atualmente está com 47 anos, quando ela tinha 17.
O caso foi registrado na delegacia de Serra, no Espírito Santo. De acordo com a denunciante, “seu objetivo é proteger as mulheres que passam pela mesma situação”.
Quatro áudios gravados pela mulher, além de cópias do boletim de ocorrências circulam em grupos de WhatsApp de Cacoal.
De acordo com o relato, o agora vereador, que é irmão caçula de seu pai, chegou em sua casa, quando ela tinha 17 anos e a convidou para leva-la a um churrasco, onde a vítima encontraria dois primos. “Eu entrei no carro dele inocentemente, um Pampa vermelho e fomos em direção a esse churrasco. Ele então começou a sair fora da cidade. Aí ele me levou para um mato, um matagal onde eu não sabia onde ele estava me levando, bem distante da cidade, mas ele sabia, porque o lugar que ele me levou era um lugar amassado, os matos eram (sic) tudo amassado, era um lugar que ele era acostumado a levar mulher. Chegando ali ele me estuprou, me bateu de coronhada de revólver, chute, ele me bateu de soco, me deixou toda cheia de hematomas, ele me ameaçou e depois de tudo que ele fez comigo, ele falou que ia me matar. Dentro do carro ele disse que se eu contasse para alguém ele ia me matar e toda minha família. E eu me calei por 30 anos. E ele falou – quando eu chegar na sua casa você faz café, você faz almoço, me trate como se nada tivesse acontecido. Eu aguentei isso durante 30 anos, ele chegando na minha casa e eu tratando ele como se nada tivesse acontecido. Eu não falei nada durante 30 anos porque os meus pais moravam perto dele e eu tinha pela vida dos meus pais e dos meus irmãos. Se ele teve coragem de fazer isso comigo, que sou sobrinha dele, ele ia tirar a vida dos meus pais e meus irmãos”, relata.
E completa, “eu estou abrindo minha boca hoje porque pode ser que outras mulheres estejam sendo estupradas e eu quero justiça”.
O nome do vereador não foi divulgado pela reportagem porque o caso, registrado em outubro de 2016, tramita em segredo de justiça e está sendo investigado pela Polícia Civil de Rondônia.
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