CARDEAL - ‘Elvis Manicaca’ piloto de avião é apontado como chefe do tráfico
Foto: Divulgação
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O Rondoniaovivo apurou que o principal chefe da quadrilha alvo da operação Cardeal, preso pela Polícia Federal de Rondônia é Elvis Moreira Rocha vulgo “Manicaca Branca”, piloto de avião que atua no crime de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em várias cidades do país.
Em coletiva de imprensa, os delegados Leonardo Marino e Flori Cordeio explicaram como a quadrilha agia. As investigações contra o acusado tiveram início no mês de agosto de 2015, quando a polícia deflagrou a operação Nova Dimensão. “Maninaca” era o responsável pelo transporte das drogas, que saiam de Rondônia e tinha como destino cidades do interior do Maranhão, Pará e Ceará.
Foram cumpridos 72 mandados judiciais, sendo 28 de prisão preventiva, 12 de condução coercitivas e 32 de buscas e apreensões nos Estados de Rondônia, Amazonas, Goiás, Maranhão, Rio Grande do Norte e Ceará.
O piloto reconhecido por conhecer bem o espaço aéreo brasileiro, inclusive voando em 'sombras' do sistema de radar da Amazônia, também já foi preso em 1999 em Marabá ( leia aqui) com cerca de 850kg de cocaina. Na época de sua prisão, foi detectado que o mesmo possuia ligações com o temido cartel colombiano de Calli.
Ao longo das investigações foram apreendidos cerca de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais), diversos automóveis, alguns de alto luxo, aeronaves e rebanhos bovinos, sendo determinado, ainda, o sequestro de 23 (vinte e três) imóveis, além do bloqueio judicial das contas correntes de 42 (quarenta e dois) alvos.
Das 28 prisões realizadas, 18 foram efetuadas no Estado de Rondônia.
No 'modus operandi' do piloto e sua organização criminosa, com os recursos apurados com o tráfico, faziam a 'lavagem' do dinheiro em empresas de fachada em Porto Velho. Foram lacradas na capital rondoniense por associação ao tráfico uma churrascaria, fármacia, locadora de veiculos, joalheria, distribuidora de bebidas e uma serralheria em Ariquemes.
Elvis foi preso em sua residência, localizada em Porto Velho e levado para a sede da Polícia Federal. O homem também possuía residência e fazenda na cidade de Humaitá-AM e no distrito de Jacy Paraná.
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Estão sendo cumpridos 72 mandados judiciais, sendo 28 de prisão preventiva, 12 de condução coercitivas e 32 de buscas e apreensões nos Estados de Rondônia, Amazonas, Goiás, Maranhão, Rio Grande do Norte e Ceará.
A investigação teve início no mês de agosto de 2015, logo após a deflagração da Operação Nova Dimensão, na qual foram cumpridos inúmeros mandados de prisão e busca e apreensão nos Estados de Rondônia e Ceará.
Com o prosseguimento das investigações foi possível identificar o principal responsável pelo transporte de entorpecentes, por meio aéreo, sem qualquer notificação às autoridades competentes e sem registro dos planos de voo, em uma rota partindo do Estado de Rondônia, tendo como interposto cidades interioranas do Estado do Maranhão, seguindo, posteriormente, por via terrestre para a capital do Ceará.
Ao longo das investigações foram apreendidos cerca de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) em valores que se destinavam ao pagamento de carregamentos de entorpecentes, além de aproximadamente 100kg (cem quilos) de cloridrato de cocaína e 30kg (trinta quilos) de fenacetina, insumo químico utilizado para aumentar o volume da droga e, assim, garantir uma maior rentabilidade ao grupo, ocasionando na prisão em flagrante delito de 06 (seis) pessoas.
Em razão dos altos lucros obtidos com a compra e venda de entorpecentes, o que pode ser verificado simplesmente devido aos valores apreendidos durante as investigações, os alvos possuíam um esquema altamente organizado para a lavagem dos capitais ilícitos, utilizando-se, para tanto, de diversas empresas, tais como joalherias, distribuidoras de bebidas, revenda de automóveis, academias, farmácias, dentre outros, as quais foram objeto de lacração e suspensão das atividades comerciais.
Assim sendo, visando atingir o patrimônio dos investigados, foram apreendidos diversos automóveis, alguns de alto luxo, aeronaves e rebanhos bovinos, sendo determinado, ainda, o sequestro de 23 (vinte e três) imóveis, além do bloqueio judicial das contas correntes de 42 (quarenta e dois) alvos.
Os presos no Estado de Rondônia (Porto Velho, Nova Mamoré e Cacaulândia) e Amazonas (Humaitá) serão conduzidos para a Superintendência da Polícia Federal em Porto Velho/RO para seus interrogatórios e, ao final, encaminhados ao presídio local, onde permanecerão à disposição da Justiça Estadual.
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