Vereadores de Candeias querem demissão de primeira dama
Foto: Divulgação
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A conclusão das investigações comandadas pela delegada de Polícia Keity Mota Soares sobre o falso sequestro da primeira dama de Candeias do Jamari, Djemi Cheurie Muniz, acirrou ainda mais os ânimos no município. Vereadores agora exigem que ela seja exonerada do cargo de secretária Municipal de Saúde.
O clima já não estava nada bom entre o prefeito Francisco Sobreira de Soares (PSDB) e alguns vereadores, mas após o sequestro, agora apontado como falso pela Polícia, a situação piorou.
O prefeito conhecido com Careca, teria dito que o suposto crime tivesse sido cometido por adversários. Ele não nominou ninguém da Câmara, mas vereadores se sentiram atingidos e partiram para o revide.
Com a declaração de que o sequestro não aconteceu, vereadores adversários políticos do prefeito tiveram um prato cheio. Para completar, o Ministério Público deverá impetrar ação contra a primeira dama.
A notícia de que Djemi Cheurie Muniz teria sido sequestrada mobilizou o aparato policial. Até um helicóptero teria sido usado nas investigações, porque se tornou questão de honra para a Polícia Civil descobrir quem teve a coragem de sequestrar uma primeira dama em Rondônia.
Durante o desaparecimento da primeira dama, que admitiu ter ido para Guayaramerin, na Bolívia, foi divulgado que os sequestradores exigiam que o prefeito renunciasse ao cargo. É onde ele teria culpado adversários. Não é segredo que alguns vereadores querem mesmo que Francisco Sobreira de Soares renuncie.
Para tornar o caldeirão político algo ainda mais fervente, o presidente da Câmara de Vereadores, Neilton Bento Santos (PROS), foi afastado do cargo, voltou devido a decisão judicial e perdeu novamente o cargo.
A ebulição aumentou agora que vereadores exigem do prefeito a exoneração da primeira dama do cargo de secretária de Saúde. Dizem eles que é para dar uma satisfação à sociedade.
SUMIÇO
O desaparecimento da primeira dama foi comunicado à Polícia no dia 5 de janeiro, pelo prefeito. Ele disse que a mulher tinha sido sequestrada.
A Polícia constatou que ela foi realmente até Guayaramerin, mas não foi encontrado o carro no qual Djemi Cheurie Muniz disse ter sido colocada no porta malas, nem as pessoas citadas em seu depoimento.
Para complicar, o dono de uma banca disse à Polícia que a primeira dama o cumprimentou antes de entrar em um ônibus, em Candeias do Jamari. Um mototaxista afirmou que não viu nenhum estranho no local, como tinha alegado Djemi Cheurie.
Do que ela relatou à Polícia, só foi confirmado mesmo o deslocamento até Guayaramerin.
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