TESTEMUNHA AFIRMA - Funcionário da SEDUC desaparecido no rio Madeira foi assassinado

Uma testemunha que estava trabalhando na sala de máquinas do barco, no dia do ocorrido, afirmou na Primeira Delegacia de Polícia, que ouviu um barulho forte na hélice e foi informado que o Prático (piloto) desentendeu com o funcionário da SEDUC por motivo

TESTEMUNHA AFIRMA - Funcionário da SEDUC desaparecido no rio Madeira foi assassinado

Foto: Divulgação

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A quase quarenta dias do desaparecimento de Moisés Rodrigues Lima, fato ocorrido na noite de 15/01/2013, quando uma equipe da SEDUC, composta por quatro funcionários, retornava para Porto Velho no barco Nossa Senhora Aparecida – alugado para transportar os materiais e mobiliários para uma Escola Estadual no Distrito de Nazaré (distante cerca de 150 km de Porto Velho); a família ainda espera respostas oficiais e verídicas sobre o ocorrido.
Após intensa investigação promovida por alguns familiares e amigos da vítima em contraposição a total inércia do Estado com relação ao caso, uma testemunha que estava trabalhando na sala de máquinas do barco, no dia do ocorrido, afirmou em Termo de Depoimento na Primeira Delegacia de Polícia, que após ouvir um barulho forte na hélice do barco subiu para indagar sobre aquele estrondo. Perguntou ao marinheiro de convés (que não constava na listagem oficial do barco, diga-se de passagem) o que teria acontecido, obtendo a resposta de que o Prático (piloto) se desentendeu com o funcionário da SEDUC por motivo fútil, aprumou o leme do barco, desceu até a proa, agrediu covardemente e jogou a vítima (que não sabia nadar) no rio Madeira com a intenção de matá-la. 
A testemunha disse ainda que o Comandante da embarcação estava dormindo na hora do ocorrido. A testemunha afirma que os trabalhadores da SEDUC e muitos dos tripulantes ingeriram bebidas alcoólicas conforme corriqueiramente ocorre em muitas viagens. Informou ainda que outros dois indivíduos que não constavam da tripulação apresentada na fiscalização da Marinha também trabalhavam naquela viagem por R$ 250,00 pela diária. Disse que há testemunhas em Nazaré que viram tanto os trabalhadores da SEDUC como os tripulantes do barco (a grande maioria com perfil violento: passagens na Polícia por Tentativa de Homicídio; Lesão Corporal; Ameaças e Vias de Fatos).
Diante de tantos paradoxos em relação ao caso, levantados somente pelos esforços da família, sem nenhuma ajuda do Estado, e também, sem uma investigação policial especializada em homicídio aprofundada e séria até o presente momento; os familiares da vítima aguardam por JUSTIÇA e pedem que o esclarecimento dos fatos ocorra de maneira rápida e imparcial.
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