Agentes de pastoral sofrem ameaças de morte
Foto: Divulgação
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Uma carta que chegou a Diocese de Rio Branco, no final da tarde de ontem, revela que um agente pastoral vem recebendo ameaças de morte. O texto revelou que uma ligação por volta das 21 da noite de sexta-feira, uma voz masculina, ligou para o celular do Cosme e lhe disse: “estou ligando pra você avisar pros seus amigos da CPT que morreu gente no Pará, Rondônia e agora vai ser no Amazonas e no Acre”....
De acordo com informações vindas da reitoria da Catedral Nossa Senhora de Nazaré, sob o comando do Padre Mássimo agentes da Pastoral da Terra ligados a igreja Católicas estão vivendo um clima de tensão, por causa de conflitos de terra no Acre e em parte da Amazônia. A velha questão de posseiros, fazendeiros e donos de grandes áreas de terra que não aceitam os antigos posseiros trabalhar ou criar sua família, alguns até com mais de 20 anos residindo no local. Vários líderes foram assassinados nestes últimos meses como os jornais locais noticiaram e membros da CPT do Acre receberam ameaças, conforme carta a seguir:
O teor da carta
Os agentes da CPT do Acre receberam alguns telefonemas fazendo ameaças. Acreditamos que seja pela atuação da CPT Acre nas divisas dos estados de Rondônia e Amazonas, em especial do seringal Macapá e Santo Antonio. Eis o relato dos telefonemas.
Telefonema 01 – 03 de junho às 21:00, um homem, disfarçando a voz, ligou para o celular do Cosme e disse: “estou ligando pra você avisar pros seus amigos da CPT que morreu gente no Pará, Rondônia e agora vai ser no Amazonas e no Acre.... daí por diante.
Telefone 02 – 08 de junho as 10:35 um homem de voz grossa, ligou na sede do regional Acre, perguntou se era da Comissão Pastoral da Terra , Célio disse que sim. “ você diga praquele seu amiginho Cosme lá de Boca do Acre e aquela sua amiginha Darlene que eles estão na lista” então desligou.
Cosme Capistano da Silva - Agente Pastoral e atua no município de Boca do Acre.
“Maria Darlene Braga Martins – Coordenação colegiada do Regional Acre”, conclui o denunciante.
Estes constantes conflitos acontecem há vários, anos na região de Lábrea e em vários outros locais das divisas do estado do acre, Rondônia e Amazona.
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