Quatro anos depois, envolvido em morte de acadêmico volta ao banco dos réus

Quatro anos depois, envolvido em morte de acadêmico volta ao banco dos réus

Quatro anos depois, envolvido em morte de acadêmico volta ao banco dos réus

Foto: Divulgação

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O assassinato do jovem acadêmico de Administração Vinicius Alencar Moreira, 19, completou quatro anos no dia 09 de abril último e o julgamento de um dos envolvidos em sua morte, Rafael Salvagni de Queiroz, ocorrerá em data a ser marcada. Esta será a segunda vez que Rafael sentará no banco dos réus.  O primeiro julgamento, no qual ele foi absolvido, foi anulado devido a um pedido da acusação.
De acordo com testemunhas, era Rafael quem dirigia o Fiat Palio que abordou o Volkswagem Parati conduzido por Vinicius na manhã do dia 09 de abril de 2005, data do crime. No primeiro julgamento, a defesa alegou que o veículo de Rafael, cujo motor era de mil cilindradas (1.0) não tinha potência suficiente para alcançar a Parati (1.8) e que Rafael não sabia que a intenção de Israel dos Santos (autor dos disparos), era de atirar contra o carro da vítima.
A tese da defesa foi por água abaixo em virtude do depoimento de duas testemunhas. Dois soldados da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, que estavam de serviço na manhã do crime, disseram que os veículos não estavam correndo e que não havia perseguição. “Salientou que, no instante em que os disparos foram efetuados, os dois veículos trafegavam normalmente pela Av. Carlos Gomes, e que, em nenhum momento, o veículo conduzido pela vítima foi acelerado ou freado para escapar dos disparos. Asseverou que o Palio, após os disparos, saiu do local em alta velocidade”, disse em juízo um dos militares.
O crime
De acordo com o boletim de ocorrência e depoimentos de testemunhas, o crime ocorreu devido a um desentendimento entre um grupo, formado por Israel Duarte dos Santos, Rafael Salvagni de Queiroz e Moisés dos santos e um rapaz, Shaid Almiro Allyen de Souza que teve início no interior da boate Corsário, na Avenida Pinheiro Machado. Os envolvidos na confusão foram retirados da casa noturna pelos seguranças e do lado de fora voltaram a brigar. Logo após a confusão, os envolvidos seguiram para o Posto Tetracampeão, situado na Avenida Pinheiro Machado esquina com Marechal Deodoro, enquanto outros foram para casa.
 
Vinicius estava no lugar errado na hora errada
Lugar errado, hora errada
Shaid estava no posto  quando Vinicius passou de carro e o convidou para “dar uma volta em frente a Corsário”. Na volta, eles passaram novamente em frente ao posto e perceberam que Israel, Moisés e Rafael estavam encostados em uma rampa bebendo. Nesse encontro não houve nenhuma ameaça ou sinal de violência. Shaid e Vinicius entraram novamente no carro e seguiram pela Avenida Carlos Gomes. Ao chegarem próximo ao campo da Brigada, perceberam que estavam sendo seguidos. Em depoimento, Shaid disse que “a vítima (Vinicius) chegou a indagar do depoente (Shaid) sobre quem seriam as pessoas que estariam naquele veículo logo atrás; que o depoente, quando o veículo do acusado Rafael estava bem próximo, pôde ver o acusado Israel apontar uma arma de fogo e disparar contra sua pessoa e a vítima; que pôde claramente o acusado Moisés sentado no banco de trás do veículo, o acusado Rafael dirigindo dito veículo e o acusado Israel atirando do banco de carona do veículo; que os acusados passaram atirando não pararam”.
Elucidação do crime
Após a morte do estudante Vinicius, a Polícia Civil passou a reconstituir os momentos que antecederam a tragédia e logo em seguida passou a procurar os acusados. Após quase dois anos  foragido, Israel  Duarte dos Santos se entregou a polícia e foi condenado a 12 anos de prisão, porém, está recorrendo em liberdade. Em 11 de abril de 2008, pouco mais de 3 anos após o crime, Moisés dos Santos foi condenado a 8 anos de prisão em regime semi-aberto após um julgamento que durou 10 horas.
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