Acusado de efetuar os disparos que mataram Electo Azevedo é preso e diz que execução ficou por 500 mil reais

Acusado de efetuar os disparos que mataram Electo Azevedo é preso e diz que execução ficou por 500 mil reais

Acusado de efetuar os disparos que mataram Electo Azevedo é preso e diz que execução ficou por 500 mil reais

Foto: Divulgação

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Na manhã desta sexta-feira (23) o GIC (Grupo de Investigação e Captura) prendeu Claudinei Carlos dos Santos, 31 anos, homem que acusado de efetuar os disparos que mataram o empresário Electo Azevedo no final do ano passado. Segundo os agentes do GIC, Claudinei foi encontrado no meio do mato, próximo ao assentamento Joana Darc, na BR 319, sentido Humaitá (AM), em uma barraca que media 2 m X 2 m com uma criança do sexo feminino de apenas 3 anos de idade, onde o mesmo disse para a polícia que era sua filha. Com ele foi encontrado um espingarda e vários cartuchos. Na Central de Polícia, onde foi lavrado o Boletim de Ocorrência, Claudinei disse à reportagem do Rondoniaovivo.com que o crime ficou acertado no valor de R$ 500.000,00 (Quinhentos mil reais) e seria dividido com os três participantes do assassinato e que, no entanto, ele, o executor dos disparos, ficaria com R$ 300.000,00, já o piloto da motocicleta receberia R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais) e o sobrinho, apenas R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais). Claudinei disse que iria se entregar após o nascimento do seu filho, mas, segundo ele, não deu tempo. Enquanto estava na Central Claudinei fez questão de enfatizar a palavra “segurança para sua família”, pois, de acordo com ele, muitos empresários querem matá-lo ou matar alguém de sua família. Claudinei estava muito sorridente na Central de Polícia e ao ser perguntado se era um “pistoleiro”, ele disse a reportagem que na verdade “era um babaca”, pois, segundo ele, pistoleiro quando vai fazer algum serviço pede uma parte antes de executar e outra depois do crime consumado, dando a entender que vacilou no caso da morte do empresário O suposto executor disse que já matou uma pessoa no município de Espigão do Oeste, segundo ele por motivos próprios e não por encomenda. Claudinei foi apresentado à imprensa na SESDEC pela parte da manhã e reconduzido para a Central de Polícia onde foram tomadas as providências cabíveis.
VERSÃO DIFERENTE
Em dezembro do ano passado uma outra versão do crime foi apresentada pela Delegacia de Homicídios, ocasião em que foram presos o sobrinho e afilhado de Electo, Rogério Feitosa Barros, 28 anos, o garçom Admilson Soares Ximenes, 50 anos, Fábio Júnior Façanha de Souza, 23 anos e o ex-presidiário Aldo Freire Ferreira, de 27 anos. Na versão apresentada anteriormente o sobrinho, Rogério, teria encomendado o assassinato por 50 mil reais, sendo que Admilson teria sido o gerenciador dos executores do crime. A moto - Honda CG 150 Titan ES, de cor prata e placas NDJ-0364, de Porto Velho-RO - utilizada na ação teria sido emprestada por Fábio Júnior. Na apuração da Homicídios, Aldo Freire, confessou ser o autor dos disparos que mataram Electo, sendo que a moto foi conduzida por homem conhecido por “Juninho”. O empresário Electo Azevedo Soares foi morto com três tiros em frente de sua casa no dia 17 de dezembro, na avenida Pinheiro Machado, próximo ao Banco Bradesco, região central de Porto Velho.
JUSTIÇA SE PRONUNCIA
No início da semana passada o juiz Ademir de Oliveira, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho, pronunciou, para que sejam submetidos a julgamento do júri popular, os acusados pelo assassinato de Electo, sendo eles: Edmilson Soares Ximenes, vulgo Baby; Fábio Júnior Façanha de Souza, vulgo Gordinho e Nego; Rogério Feitosa Barros e Aldo Freire Ferreira. Na sentença de pronúncia, o magistrado manteve a prisão dos acusados e a suspensão do processo em relação a Claudinei Carlos dos Santos, pois consta que o mesmo efetuou os disparos de pistola (marca Taurus, PT 58 S, calibre .380). Aldo, Claudinei, Edmilson e Fábio agiram mediante a promessa de pagamento de R$50.000,00 – cinqüenta mil reais – feita por Rogério, que pretendia a eliminação da vítima para ocultar possíveis desvios que estaria praticando em suas empresas, já que como responsável pelo escritório, cuidava de pagamentos e recebimento de valores.
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