Acre - Quadrilha presa pela PF alugava contas bancárias

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Foto: Divulgação

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Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes e do Núcleo de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal no Acre realizaram na manhã de ontem a Operação Parraga e cumpriram seis mandados de prisão em diferentes pontos de Rio Branco. Com mandados expedidos pelo juiz da Vara de Tóxicos da Justiça acreana, eles prenderam seis pessoas acusadas de integrar uma das maiores quadrilhas que agia no envio de drogas para dois estados. O grupo, segundo apurou a PF, era comandado pelo traficante Robson Chaves Gouveia, com quem a polícia encontrou dinheiro, computadores, um carro de luxo e uma moto Twister. Também foram presos Francimar Barros Lima, Laélia Gurgel da Silva, Adalzemir da Silva Matos, Alzimeire Francisca Nazaro Cruz, a Meire, e Valdeirton dos Santos Braga (este havia sido preso na semana passada). O grupo atuava sob o comando de Robson enviando carregamentos de cocaína para os estados de Rondônia e Maranhão. Policial civil agenciava laranjas Para não chamar a atenção da polícia, o grupo contratava mulas para levar os carregamentos até os pontos de entrega. Geralmente a mula (pessoa que leva droga) recebia entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. O dinheiro da negociação do entorpecente era depositado em contas de pessoas diferentes, que recebiam pequenas quantias para permitir a transação financeira. Laélia Gurgel e a policial civil Alzimeire Francisca eram quem agenciavam os laranjas. Francimar Barros e Adalzemir Braga davam suporte no envio dos carregamentos. Robson tinha como segundo homem dentro da organização Valdeirton dos Santos Braga. Investigações tiveram início há três anos Em agosto de 2005, a PF prendeu no aeroporto de Rio Branco um rapaz de 18 anos que tentava embarcar com 7,5 kg de cocaína para São Luis do Maranhão. A partir dessa prisão, a PF iniciou as investigações para tentar chegar aos fornecedores. “A gente nunca conseguia chegar aos grandes, nos traficantes que contratavam as pessoas para levar a droga. Mas no depoimento essa pessoa presa nos forneceu muitas informações que começaram a ser checadas. Levamos quase três anos nessa investigação e tivemos o apoio da Justiça para desbaratar essa quadrilha”, disse o delegado da DRE na Polícia Federal do Acre, Vagner Menezes. Escuta telefônica e quebra de sigilos Depois de monitorar os passos dos principais acusados, a PF juntou provas suficientes para pedir à Justiça a quebra de sigilos fiscal, bancário e telefônico dos membros da organização. Com autorização judicial, os agentes passaram a monitorar as conversas entre Robson e seus comandados. Analisando a movimentação financeira dos acusados e as ligações telefônicas, a PF não teve dúvida da relação criminosa entre Robson e todos os denunciados. Laélia Gurgel, por exemplo, num período de 20 dias, movimentou R$ 30 mil em sua conta bancária. Nas conversas entre os membros da quadrilha, eles definiam valores dos carregamentos e negociavam com os clientes nos estados de Rondônia e Maranhão. Dos seis presos ontem, um já estava recolhido ao presídio. Valdeirton dos Santos, apontado como segundo homem da organização criminosa foi preso na semana passada no bairro Baixada da Habitasa.
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