Acre - Armas chegam ao Acre por pistas clandestinas

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Foto: Divulgação

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*A CPI que investiga o tráfico de armas no Brasil recebeu da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB), sub-relatora da Área de Fronteira Brasil/ Peru/Bolívia a análise sobre o tráfico de armas e munições nas fronteiras destes países, os mecanismos utilizados, as apreensões realizadas e identificadas pela comissão. *O relatório é parcial, mas revela que no Acre "há índícios de penetração de armas no Brasil pelos municipios de Brasiléia, Plácido de Castro e Epitaciolândia e por meio de pistas de pousos clandestinas; em Rondônia, as cidades de Guajará-Mirim, Costa Marques e Pitangueiras são listadas como portas de entrada de armas advindas da Bolívia. *O documento aponta ainda que o tráfico de armas estaria se firmando no Brasil, pela região fronteiriça com o Peru e Bolívia por intermédio de bases nas cidades gêmeas em Cobija(BO)/Brasiléia(AC); Guayaramerin(BO)/Guajara-Mirim(RO); Vila Montevideo (BO)/Plácido de Castro(AC.); Puerto Suarez(BO)/Corumbá (MS) e San Matias(BO)/Cáceres (MT). *O sub-relatório revela ainda a existência de indícios para o contrabando de armas em Rondônia com a participação de autoridades públicas e revendedores de armas. O forte indício do tráfico de armas em Rondônia se comprova por uma apreensão de um pesado arsenal bélico realizado pela Polícia Civil daquele estado no ano passado. Foram apreendidos 70 bombas de dinamite, 600 cartuchos 762, um rifle Winchester, 150 cordões de espoleta, seis gandolas, vinte chapéus camuflados, um capacete militar, um colete, doze peças de plástico e nove coquetéis molotov. *Outro dado importante é que há na Amazônia indícios de que em cidades paraenses como Belém, Abaetetuba e Maraba foram identificadas grande quantidade de armas roubadas que são enviadas as guangues de Macapá/AP ou para o interior da Amazônia, chegando à Colômbia e o Peru em troca de droga. *A deputada salientou no relatório que, segundo constatação da ONU, o Brasil ocupa o primeiro lugar no mundo em homicídios praticados por armas de fogo, levando o país a reabrir o debate sobre armas e criminalidade no país. *Perpétua Almeida destacou no documento que "O recente caso dos ataques do PCC em São Paulo é um exemplo dramático da ousadia dos criminosos e dos desrepeito aos direitos e garantias individuais e coletivas. A Comissão Parlamentar de Inquérito surgiu como uma resposta a esta desesperança de nossa gente. É necessário investigar os motivos de tanta insegurança e como podemos aperfeiçoar os serviços estatais para impedir a proliferação de armas na mão de criminosos e seus atos violentos. O Estado Brasileiro precisa levar alento a sua população", enfatizou. *Segundo a parlamentar acreana, o combate ao tráfico de armas no Brasil é um elemento importante para quebrar a cadeia da violência do crime organizado e do tráfico de drogas e entorpecentes. "Sem a arma como instrumento propulsor da violência, os criminosos não teriam condições de intimidar o povo e as autoridades. Combater o tráfico de armas no Brasil é atingir a criminalidade nas suas pernas e nos seus braços, é deixá-los mais frágeis", disse. *O sub-relatório aponta ainda as falhas na fiscalização e os investimentos necessários para criar as condições satisfatórias para proteção adequada do país e da população. Entre elas a falta de efetivo e de estrutura física para o combate ao crime ao longo dos 16 mil km de fronteira brasileira.
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