O julgamento do vereador Francisco Caçula de Almeida, conhecido como "Chico Caçula" e Wanderléia Rodrigues Guedes, acusados de participação em crime de estupro contra uma adolescente, será no dia 20 de maio de 2011, às 8 horas, no plenário do 2º Tribunal
Foto: Divulgação
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O julgamento do vereador Francisco Caçula de Almeida, conhecido como "Chico Caçula" e Wanderléia Rodrigues Guedes, acusados de participação em crime de estupro contra uma adolescente, será no dia 20 de maio de 2011, às 8 horas, no plenário do 2º Tribunal do Júri da comarca de Porto Velho (RO). Wanderléia também é acusada de praticar o crime de aborto sem o consentimento de terceiro.
Segundo consta na denúncia feita pelo Ministério Público Estadual, em agosto de 2007, Francisco Caçula, teria estuprado a adolescente, que na época tinha 13 anos de idade. O crime ocorreu em um sítio do acusado, as marges do Rio Madeira. Para cometer o crime, o acusado teria contado com o apoio de Wanderléia Rodrigues, que teria convencido a mãe da menina para que a mesma participasse de um trabalho na campanha eleitoral de "Chico" e que por este motivo, a adolescente deveria dormir no sítio.
Ainda segundo a denúncia, Wanderléia Rodrigues prometeu a adolescente um telefone celular. O aparelho só foi entregue depois que a menina passou a noite com "Chico Caçula". Após praticar o crime, o acusado teria entregue a ela também a quantia de cinquenta reais, valor este que Wanderléia teria tomado da vítima com a promessa de que o vereador iria presenteá-la com muitas outras coisas.
Aborto
Após um período, e várias atos de violência sexual, nas condições de aliciamento, a adolescente engravidou. Na noite do dia 10 de fevereiro de 2008, Wanderléia Rodrigues é acusada de se dirigir à residência da vítima, para provocar um aborto. Ela teria aproveitado que a menina estava sozinha, para, mediante ameaça de espancamento, introduzir dois comprimidos de Cytotec no órgão genital da adolescente.
Júri Popular
"Chico Caçula" vai a júri popular devido a conexão entre o crime de estupro e aborto, pois a gravidez ocorreu após vários atos (continuidade) de violência sexual praticados pelo acusado na vítima.
SAIBA MAIS SOBRE O CASO
ABORTO FORÇADO
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