O aposentado disse que ainda estava sentindo muitas dores, pois durante a abordagem um policial o segurou pelo pescoço e o outro pelos pés
Foto: ilustrativa
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Dois dias após ser preso e ter seu cachorro da raça Pitt bull abatido por um sargento da Polícia Militar, em Vilhena, o aposentado Isaías de Paulo, 55 anos, procurou a Polícia Civil para registrar queixa contra um vizinho e informar que teve sua casa furtada após o episódio.
Em sua queixa, Isaías disse que um vizinho conhecido como “Zóio Roxo” quebrou a mureta de sua casa e ainda lhe dirigiu ofensas racistas, chamando-o de “macaco” e dizendo que “preto correndo é suspeito, em pé é um toco e sentado é um monte de merda”.
Segundo o denunciante, durante a discussão com o vizinho, o pit bull saiu do quintal, mas ele o colocou novamente para dentro. Alguém, no entanto, já havia ligado para a PM.
Conforme o relato de Isaías, um policial teria colocado uma espingarda calibre .12 em sua cabeça, enquanto outro disparava com o mesmo tipo de arma contra o cão, que acabou sendo morto em seguida, por estrangulamento.
O aposentado disse que ainda estava sentindo muitas dores, pois durante a abordagem um policial o segurou pelo pescoço e o outro pelos pés.
Durante o tempo em que o homem detido permaneceu dando explicações na Unisp, ladrões invadiram a casa dele, levando uma TV de 52 polegadas, a quantia de mil reais da aposentadoria, uma cesta básica, um cordão e aparelho de som.
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