Ex-prefeito de Ji-Paraná está em Porto Velho e disse que "acompanha pela imprensa"
Foto: Divulgação
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O ex-prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB) está em Porto Velho e se disse “surpreso” com a operação Pedágio, deflagrada na manhã desta quarta-feira pela Polícia Federal com apoio do Tribunal de Contas da União (TCU), que investiga supostas fraudes nas licitações do município.
Entre os presos estaria o ex-secretário de administração de Jesualdo Pires, Jair Marinho, que também foi segundo suplente na chapa de Jesualdo, que disputou o senado agora em 2018. Também estaria preso o ex-presidente da Câmara de Ji-Paraná, Nilton Cézar, além do responsável pelo setor de licitações da prefeitura e empresários ligados a construção civil.
Para Jesualdo Pires, “é preciso aguardar a finalização do inquérito para ver as provas”. O ex-prefeito, que renunciou ao cargo para disputar o senado, afirma que não se envolvia nos processos de licitação do município, “sempre fizemos essas licitações com transparência. Vamos aguardar a conclusão do inquérito. Estou acompanhando pela imprensa, já que vim à Porto Velho para resolver algumas questões”, afirmou o ex-prefeito.
De acordo com a Polícia Federal e Tribunal de Contas da União, as investigações inciaram há mais de dois anos, período em que foram coletadas inúmeras evidências de prática dos mais variados crimes, no âmbito da alta cúpula da Administração Pública de Ji-Paraná.
Ainda segundo a investigação, empresários eram pressionados a pagar propina para que pudessem vencer licitações e receber os devidos pagamentos dos contratos com a Prefeitura. A exigência de tal pagamento a integrantes da Organização Criminosa, para que pudesse prosseguir com a execução do contrato, era chamada de “Pedágio”, sendo o termo adotado para designar a Operação.
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