Lençol freático de Porto Velho baixou rápido e a água de subsolo está diminuindo
Foto: Rondoniaovivo
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Moradores dos bairros Igarapé, Flodoaldo e Aponiã, em Porto Velho, já estão preocupados com o período de seca que antecipou. As previsões eram que a escassez hídrica aconteceria entre os meses de agosto e setembro, no entanto, alguns poços já estão secando. O lençol freático desceu rápido e vem surpreendendo os donos de imóveis abastecidos com a água subterrânea.
Trabalhadores que atuam na limpeza e aprofundamento dos poços amazônicos (cacimbas) já estão com grande procura de serviços, com agendamentos até para duas semanas. O preço da mão-de-obra está em média R$ 400 por serviço se for apenas limpeza. Se precisar descer manilhas ou aprofundar o poço, o valor aumenta de acordo com a dificuldade de cada poço.
A média de profundidade de poços nos bairros citados nesta reportagem é de 11 metros. Em alguns lugares, poços com até 13 metros estão com a fonte seca minando pouca água. No mesmo período do ano passado, os poços nesses locais estão com maior produção de água do que agora.
Dona Laila Pereira da Silva é uma das donas de casa que tem enfrentado a falta de água. No ano passado ela encomendou a limpeza e foi aprofundado mais dois metros no poço. Essa semana que passou precisou de nova limpeza com aprofundamento de mais 1,5 metro. “Mesmo assim a água é pouca e tem horas que não tem como subir na caixa d’água”, declarou ela ao Rondoniaovivo.
Poços amazônicos
O termo "poço amazônico" se refere a um tipo de poço escavado, conheciudo também como cacimba ou poço caipira. Esses poços são caracterizados por serem relativamente rasos, geralmente com profundidade de até 20 metros, e retiram água do lençol freático. O nome "amazônico" pode ser usado em algumas regiões para descrever um poço com diâmetro maior e com revestimento parcial ou total na parede.
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