O pintor Leonardo da Vinci é uma das figuras históricas mais importantes do mundo das artes e, de acordo com alguns historiadores da arte, ele é o artista mais importante do Alto Renascimento. Além de ser polímata, uma pessoa que possui conhecimento em mais de uma área. Isso porque ele equilibrava talentos dos mais diversos tipos com sua habilidade de inventar. Por ser uma figura tão importante na história, ele ainda é muito estudado e novas descobertas a seu respeito são feitas. Como por exemplo, a recuperação do DNA de Leonardo da Vinci e descoberta de 6 descendentes vivos.
Cientistas italianos anunciaram na última quinta-feira que recuperaram parte do DNA de Leonardo da Vinci e, através dele, conseguiram identificar seis descendentes vivos atualmente. Essa recuperação é o resultado de 30 anos de estudos genealógicos e testes feitos pelo Projeto DNA Leonardo.
Quem liderou a equipe foi David Caramelli, diretor do Departamento de Biologia da Universidade de Florença. Eles testaram seis parentes do sexo masculino para buscar marcadores do cromossomo Y, que são transmitidos de pai para filho. Todo esse estudo chegará como livro intitulado “Genìa Da Vinci. Genealogy and Genetics for Leonardo’s DNA”.
DNA de Leonardo da Vinci e descendentes vivos
Agora, os pesquisadores querem comparar o DNA com fragmentos achados em túmulos antigos da família de Da Vinci. No caso dessa comparação ser bem sucedida e positiva, eles conseguirão reconstruir o perfil genético com uma precisão maior.
De acordo com Alessandro Vezzosi, um dos coautores do livro, o objetivo em reconstruir a linhagem da família Da Vinci até os dias de hoje é possibilitar que haja um estudo a respeito do DNA dele.
“Por meio da recuperação do DNA de Leonardo, esperamos compreender as raízes biológicas de sua extraordinária acuidade visual, criatividade e, possivelmente, até mesmo aspectos de sua saúde e causas de sua morte”, disse Vezzosi.
O DNA de Leonardo da Vinci não apontou somente descendentes vivos, mas também sete casas da família dele na vila e no castelo de Vinci, além de duas propriedades pertencentes ao próprio pintor. De acordo com os pesquisadores, “é um desafio redefinir os limites do conhecimento histórico e da herança cultural”.