SEM EXPLICAÇÃO: Valor do gás baixa pouco em Porto Velho e população reclama

Petrobras divulgou que média do preço da botija iria ficar abaixo de 100 reais em todo país, mas na capital são poucos locais com este patamar

SEM EXPLICAÇÃO: Valor do gás baixa pouco em Porto Velho e população reclama

Foto: Arquivo Pessoal

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Um levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostra que o valor médio botijão do gás de cozinha está sendo de R$ 121,62 em Rondônia. No final de maio, a botija de 13 quilos custava R$ 124,72.

 

Em meados de maio, a Refinaria da Amazônia (REAM), que também atende Rondônia informou uma redução de 18,32% no preço do botijão de gás. Mais de um mês depois, a porcentagem ainda está longe do ideal.




 

Em um ano, o valor do gás de cozinha vendido pela Petrobras às distribuidoras teve uma queda de 40%. Em junho de 2022, as distribuidoras pagavam quase R$ 55 à estatal pelo botijão de 13 kg. Depois disso, a Petrobras promoveu cinco reduções em sequência e, desde o dia 17 de maio, o valor permanece em R$ 32,96.

 

“Isso é um absurdo. Vi em reportagens que o governo anunciou que o valor da botija iria ficar em menos de 100 reais em todo Brasil. Eu ainda não vi isso em nenhum lugar aqui em Porto Velho. Eu pagava 137 reais em um botijão, agora pago 108. Cadê a tal redução para R$ 100? Como sempre, os atravessadores comem os descontos que eram para a população”, afirmou Luciele Borges, que tem um pequeno restaurante na zona Leste da capital.

 

Ao que parece, na zona Sul de Porto Velho, outra região bastante populosa, a situação está um pouco melhor para quem compra gás de uma empresa menos famosa.

 

“Eu consigo comprar a botija por 95 reais. Mas esse valor é apenas no dinheiro ou PIX. Se pagar no cartão de crédito, débito e pedir para entregar, vai pra 105. São 5 reais da taxa do cartão e outros 5 da entrega. Então, quem quer pagar mais barato, tem que dar jeito”, afirmou a dona de casa Janiele Cunha.

 

 

Resumindo a situação enfrentada pelos consumidores rondonienses: as distribuidoras revendem os combustíveis (incluindo botijões de gás) aos postos e a outros estabelecimentos. E esses locais nem sempre repassam na sua totalidade os novos preços aos consumidores.

 

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, notificou o Sindigás (Sindicato Nacional dos Revendedores de Gás de Cozinha) para dar explicar os preços praticados.

 

ICMS

 

Ainda em maio, começaram a ser praticadas as novas alíquotas do Imposto Sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) para o gás de cozinha em Rondônia.

 

O reajuste foi por causa da mudança no ICMS sobre o produto, que passa a ser cobrado por uma taxa única e válida para todo o Brasil. O valor da cobrança será de R$ 16,34, acima do valor médio atual de R$ 14,60. A mudança foi determinada pela Lei Complementar 192, aprovada em 2022.

 

A alíquota do ICMS era cobrada com base em um percentual estipulado por cada estado, agora o valor passa a ser fixo e por quantidade. Os valores são revisados semestralmente e o gás é medido por quilo.

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