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TERRAS CAÍDAS: Banzeiros no Rio Madeira provocados pela UHE Santo Antônio voltam a destruir
Comportas da Usina de Santo Antônio estão abertas há dias
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Não é nenhuma novidade, mas as cheias dos rios na Amazônia trazem beleza e sustos juntos. Em Porto Velho é um fenômeno causado pelo homem e pelo progresso que chamam a atenção dos seus habitantes: fortes banzeiros (ondas) causados pela Hidrelétrica de Santo Antônio no Rio Madeira.
Segundo um internauta que publicou as imagens em seu perfil no Facebook, a violência das águas tem aumentado as “terras caídas”, nas margens do “Madeirão”. Ele lamenta e condena a ação dos homens.
“Mas os ‘especialistas’ dizem que esses banzeiros são normais. Uma ova!”, desabafou ele em sua postagem.
Fato antigo
Ainda em fevereiro de 2012, o Rondoniaovivo denunciou o desbarrancamento da maior parte das margens do Rio Madeira em Porto Velho. Vários imóveis tiveram de ser desocupados por conta dos fatos envolvendo a força dos banzeiros provocados pela abertura das comportas da usina hidrelétrica e a queda do solo.
Algumas intervenções foram feitas, como a construção de muros de arrimo e contenção de pedras, mas em julho de 2019, o desabamento das margens do curso do rio na Estrada de Ferro Madeira Mamoré chamou a atenção.
A área ficou isolada por dias e a queda da barreira de proteção de pedras aconteceu durante uma das várias reformas do complexo turístico e histórico da capital.
O processo de revitalização do complexo era desenvolvido em três etapas - uma delas era a instalação da barreira de proteção com 600 metros, com rochas da antiga cachoeira do Santo Antônio. De lá para cá, o problema parece que foi controlado, porém ainda causa sustos na população da capital de Rondônia.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!
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