Durante essa semana, dois áudios e dois prints de uma suposta conversa com o vereador Magnison Mota (PSC), aliado do prefeito de Cacoal, Adailton Fúria, mexeram com os ânimos na cidade.
Uma pessoa não identificada pergunta ao parlamentar o que ele tem a dizer sobre o caso dos rejeitos que foram colocados no sítio de Fúria e denunciado pelo vereador Paulo Henrique (PTB). Ele respondeu que foi uma troca de favores.
“E um acordo com um prefeito que ajuda nos é nos ajuda ele. O prefeito pediu um favor é foi atendido mas os carros usados a gente vai impedir que vaze. Mas se tiverem imagens aí vai da ruim. Mas eu tô com o prefeito e não abro mão [SIC]”, teria escrito Magnison.
Magnison, que é ligado à Assembleia de Deus e sobrinho de um pastor influente, agora nega a autoria das mensagens e áudios.
Ele também teria escrito que “Cacoal era pra tá de boa mas esse vereador aí do contra fica com fakes news. E quer atrapalha o prefeito pq ele não conseguiu portarias [SIC]”.
O parlamentar aliado do prefeito de Cacoal ainda destaca que “a maioria das portarias foram pro [João] pichek [PR] que é o presidente é como sou o vice. E vamo articula pra eu s de o próximo presidente pode aparecer umas portaria futuras aí”.
O vereador Paulo Henrique, que foi citado em vários momentos nas conversas e áudios vazados, conversou com o
Rondoniaovivo sobre as palavras do “
colega” da Câmara de Cacoal.
“Após a denúncia, a tropa de choque do prefeito, representada por este vereador, está tentando ocultar o crime, estão tentando me desqualificar na sociedade. O ideal é pedir pra as autoridades o intimarem para depor. Como denunciei com provas, o Fúria não tem nada para me acusar. Aí cria estes temas: chantagem, organização criminosa, venda de vacina, portarias”.
Caso de polícia
Ainda na quinta-feira (23), o vereador Paulo Henrique esteve na delegacia de polícia civil, em Cacoal, para averiguar se havia algum boletim de ocorrência registrado pelo prefeito Adailton Fúria contra ele.
“Mais uma vez, o prefeito é pego na mentira. Não tem nenhuma ocorrência policial aqui e muito menos a vinda do prefeito para fazer qualquer denúncia. A irresponsabilidade é tão grande, que o prefeito não responde como o rejeito de asfalto da BR-364 no seu sítio do pancadão. A irresponsabilidade tem seu preço. Já tomei todas as medidas judiciais”, disse ele em vídeo divulgado em suas redes sociais.
Ao
Rondoniaovivo, Paulo Henrique deixou uma mensagem de alerta para quem fala com o prefeito Fúria:
“O prefeito de Cacoal grava todo mundo que fala com ele e passa para a diretoria pensante. Ele não pensa, age por impulso. Lamento informar, mas se você falou com o prefeito de Cacoal e pediu algo errado, se prepare. Um dia ele vai rejeitar você, assim como o rejeito despejado na sua propriedade sem legalidade nenhuma”.