Segundo o Serviço Geológico do Brasil, um dos principais impactos da vazante extrema no Estado refere-se às restrições na navegação
Foto: Divulgação
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O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) atualizou na última quinta-feira, dia 22/10, os dados de monitoramento e previsão para o comportamento dos rios da Bacia do rio Madeira no período de seca de 2020. Nesta última semana, mais uma cota mínima recorde foi ultrapassada em Porto Velho (RO) devido ao atraso no início do período de chuvas na bacia do rio Madeira.
Na capital do estado de Rondônia, o nível do rio Madeira superou a seca de 2015 e passou a ser a mais intensa do histórico de monitoramento da região. O rio Madeira registra hoje, dia 22/10, 1,58m em Porto Velho. Este patamar recorde foi observado pela primeira vez ontem, dia 21/10. Até então, a menor cota do rio Madeira em Porto Velho havia sido registrada em 2005, no valor de 1,63m.
O mesmo cenário de cotas entre as mínimas histórica em Príncipe da Beira (RO), que registra hoje 3,45 m. A cota atual é 0,52 metros abaixo da mediana (3,97 m), que representa o comportamento normal para o rio.
Um dos principais impactos da vazante extrema em Rondônia refere-se às restrições na navegação. Quando o rio atinge nível inferior a quatro metros, a Delegacia Fluvial de Porto Velho passa a adotar restrições, o que está ocorrendo desde a segunda semana do mês de agosto.
A previsão de chuvas fornecida pelo SIPAM sugere precipitações acima do normal praticamente em toda a bacia do Madeira para os próximos 10 dias, principalmente no período de 25 a 29/10, quando são previstas chuvas acima do normal para toda a bacia. No entanto, o rio Madeira ainda pode baixar até o final de semana antes de volta a subir.
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