PROTESTO: Atingidos pela cheia do rio Madeira bloqueiam acesso à usina e cobram indenizações

No ano passado o governo do Acre também ajuizou uma ação contra o consórcio responsável pela usina de Santo Antônio

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Moradores da região do Baixo Madeira, afetados diretamente pela construção da usina de Santo Antônio, em Porto Velho, capital de Rondônia, bloquearam um dos acessos à hidrelétrica nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (30).

 

Com faixas de interdição, a comunidade fechou a estrada e cobra solução para um problema que já dura cinco anos. O protesto foi pacífico e teve o acompanhamento da Polícia Militar.

 

Esses manifestantes são moradores de áreas tradicionais localizadas à margem direita do rio Madeira, dentro da faixa municipal portovelhense. De acordo com eles, a construção da usina deixou grande parte dessas comunidades desabrigadas e sem condições de trabalharem, já que existem casos de pessoas que perderam o terreno onde realizavam a atividades agrícolas.

 

Eles cobram a compensação pelos estragos ocasionados durante a grande cheia de 2014, que destruiu o que ainda estava em pé quando a obra terminou. Essas indenizações estão tramitando na Justiça e de acordo com a comunidade é importante que os órgãos competentes se atentem para esse caso.

 

No ano passado o governo do Acre também ajuizou uma ação contra o consórcio responsável pela usina de Santo Antônio cobrando indenização pelos prejuízos em decorrência da cheia de 2014, quando o Estado ficou isolado do restante do país com a lâmina de água do lago subindo à pista da BR-364 em mais de um metro e meio. Segundo a petição judicial, a não observância da usina acabou gerando incalculáveis prejuízos ao Acre durante a cheia do rio Madeira em 2014.

 

O repórter William Ferreira “Homem do Tempo”, conversou com esses moradores de comunidades ribeirinhas que alegam prejuízos financeiros e emocionais com as usinas. Durante toda a manhã eles irão realizar protestos nos outros pontos de acessos à usina e logo em seguida na Assembleia Legislativa, onde cobrará dos parlamentares estaduais uma ação para esse caso que envolve cidadãos rondonienses.

 

A reportagem tentou contato com a assessoria de comunicação do consórcio Santo Antônio Energia, porém, sem sucesso.

 

 

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