ARTIGO: 60 dias em Porto Velho: o que vi com meus olhos

Confira o artigo, por Pedro Manhães

ARTIGO: 60 dias em Porto Velho: o que vi com meus olhos

Foto: Divulgação

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Desembarquei em Porto Velho no dia 23 de janeiro. Foi a primeira vez que pisei na região Norte do país. Uma emoção grande, uma experiência nova, para quem viveu em São Paulo a maior parte da vida.

 

Fui surpreendido logo ao sair do avião: meus óculos embaçaram. Achei estranho na primeira vez. Agora já me acostumei. É assim na hora que se abre qualquer porta a caminho da rua. É inevitável, assim como as incômodas picadas do tal do carapanã.

 

Também senti forte o calor do inverno amazônico, mas já me avisaram que logo chega o verão e que ele é do tipo que faz derreter. Mas nada que se compare ao calor humano que encontrei por aqui. 

 

Confesso que esperava ter encontrado uma cidade mais arborizada, com sombras generosas, afinal de contas desembarquei na porta de entrada da Amazônia. Isso não tem perdão. Mas ainda dá tempo de corrigir a aridez dessa paisagem urbana. 

 

Tive o prazer de conhecer a Usina Hidrelétrica de Jirau, um lugar que por dentro é até mais incrível do que a gigantesca imagem que se vê de fora. Pra completar, passei um fim de tarde e uma noite no distrito de Nova Mutum, um arrojado projeto de cidade, com uma clara visão de futuro.

 

Também adorei ver de perto uma ideia que prospera chamada Movimento Rondônia pela Educação, com um monte de gente comprometida e engajada com o objetivo de fazer a diferença na escola, na democratização do conhecimento, na construção de um futuro melhor para as pessoas que vivem aqui.

 

Em uma noite chuvosa, assisti a um encontro de uma comunidade de startups que está nascendo como ideia forte. Jovens empreendedores digitais cavando seu espaço e querendo fazer acontecer dentro de um mundo cada vez mais conectado.

 

Vi um lugar efervescente na política, nos negócios e também no noticiário que envolve segurança pública, um problema difícil de equacionar. Uma questão urgente, que é preciso enfrentar com a coragem necessária.

 

Ah! Vi e Ouvi o forte Hino de Rondônia dentro de um carro sendo cantado aos berros por crianças a caminho do estádio, onde acompanhei um jogo do Porto Velho, que já virou “meio” meu time do coração.

 

Experimentei o delicioso sabor do cajá, da graviola e do cupuaçu. Comi sem pressa o delicioso tambaqui, preparado do jeito que as tradições locais da população ribeirinha ensinaram e aperfeiçoaram no decorrer do tempo.

 

Vi o céu, vi o sol, vi a lua, vi as matas, vi o rio Madeira correndo  na direção que ele quer, até pra dentro da cidade, exigindo fazer parte da paisagem urbana que roubou suas margens. Vi uma cidade com alma cosmopolita, onde gente de tudo quanto é canto do país - e de diversas partes do mundo - se encontra em busca de uma vida melhor.

 

Vi de perto uma Porto Velho que pensa grande, dentro de um estado jovem e promissor, que olha pra frente sabendo o lugar que é seu no futuro que se constrói todo dia. 

 

Pedro Manhães, 51, jornalista por vocação e homem de comunicação por circunstâncias da vida. Foi editor de jornais e revistas no interior paulista durante 25 anos.

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