Cinco empresas de beneficiamento de recursos naturais estão operando em capacidade mínima ou nem operando e o transporte limitado para o desenvolvimento de centenas de famílias de ribeirinhos.
Foto: Divulgação
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O produtor José Wilson de Melo procurou o Rondoniaovivo para denunciar a falta de atitude por parte de quem tem que proporcionar o desenvlvimento e fomento das agroindústrias situadas no Baixo Madeira.
José Wilson de Melo Melo, alega que dentro do Ibama um analista ambiental, que foi tentado contato, atua como analista ambiental de licenciamento das compensações, pelo Programa de ações das juzantes (Paje) e que este servidor tem barrado o desenvolvimento das empresas para operar a todo vapor.
“Foram realizadas 21 reuniões e a situação se trava neste servidor”, denuncia Wilson. “Procuraramos até o superintendente do Ibama e nada foi resulvido”, complementa.
Hoje a Cooperativa de Agroextrativismo do Médio e Baixo Madeira (Coomade), fundada em 2008, conta com 170 cooperados, que aguardam o que foi prometido como ocmpensação das usinas hidrelétricas em Porto Velho, que no papel deveriam estar funcionando plenamente desde o ano de 2012, além do barco para transporte dos produtos in natura e beneficiados.
Se as cinco agroindustrias estivessem prontas, teria hoje o benefício direto 400 familias de diversos distritos de Porto Velho. Em 2008 era para ser inaugurada a primeira delas, mas somente a partir de 2016, a primeira delas começou a entrar no mercado.
“O Ibama burocratiza a situação querendo fiscalizar essas ações de agroindústrias independentes, com cada uma com seu CNPJ, sendo que isso é da alçada da Junta Comercial no caso da Cooperativa”, alega José Wilson. “Estamos perdendo produtos, passando necessidades e por causa de uma pessoa”, acusa.
AS AGROINDÚSTRIAS
Cujubim (UHE Santo Antônio) – Indústria de Polpa (Funciona de foma precária), por ter apenas a máquina que beneficia polpas em embalagem de um quilo. “Buscamos a melhoria faz anos para beneficiar em pacotes de 100 gramas para atender melhor o mercado e isso fica travado no Ibama.
Distrito de São Carlos (UHE Jirau) – Beneficiamento de Castanha do Brasil, foi assaltada ano passado e está sem gerador ate o momento. Cerca de 120 mil reais em equipamentos foram levados como a máquina de embalar a vácuo. A UHE tenta de ajudar como pode esta agroindústria. e Jirau já ajuda no que pode.
Distrido de Nazaré, (UHE Jirau) – Fica situada na localidade de Boa Vitória, e deveria beneficiar Polpas de frutas. Ainda na fase de montagem de equipamentos e sem previsão de conclusão.
Distrito de Calama (UHE Santo Antônio) – Deveria estar em funcionamento como uma Agroindustria de Beneficiamento de Babaçu. Apenas o prédio existe até o momento.
Distrito de Demarcação (UHE Jirau) – Trata-se de uma Agroindústria de Casa de Farinha Mecanizada. Funciona de forma precária, em decorrência da demora na entrega dos benefícios.
Barco com Câmara Fria (UHE Santo Antônio) - Embarcação para poder transportar os produtos das localidades para a cidade, bem como os produtos processados e não processados. A embarcação que deveria estar navegando pelas águas do Rio Madeira deveria ser de ferro, com 7 metros de largura, por 27 metros de comprimento, com capacidade para armazenamento de 9 toneladas.
NO AGUARDO
O Rondoniaovivo bem como cerca de 400 famílias aguardam um posicionamento por parte do Ibama para saber os motivos dos entraves para a conclusão das agroindústrias e os motivos da inexistência do barco prometido como compensação das Usinas Hidrelétricas instaladas no Rio Madeira.
IMAGENS DE PRODUTOS QUE SE PERDEM COM O TEMPO E FALTA DE TANSPORTE ADEQUADO E FORMAS QUE AS COMUNIDADES CONSEGUEM TRAZER PARA A CIDADE.
José WIlson de Melo é produtor e membro da Coomade
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