A escola, que tem 100 inscritos no Enem, preparou uma verdadeira maratona de disciplinas e espera que pelo menos 75% dos candidatos sejam aprovados.
Foto: Divulgação
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Os alunos do ensino médio do sistema integral de educação da Escola Estadual Simon Bolívar, que é uma das dez escolas estaduais do estado e a única de Guajará-Mirim (RO) a receber o novo método, estão se preparando intensamente para prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos dias 5 e 12 de novembro. A escola, que tem 100 inscritos no Enem, preparou uma verdadeira maratona de disciplinas e espera que pelo menos 75% dos candidatos sejam aprovados.
Diferente dos anos anteriores, neste ano o Enem não será realizado em um único final de semana, mas em dois domingos consecutivos. A ideia é dar um período de descanso para que o candidato possa se preparar melhor e ficar mais à vontade na hora de encarar o exame que poderá ser a porta de entrada no ensino superior.
Cronograma da escola
Segundo a diretora Liliane da Costa, a rotina de estudos com nove tempos de aula, além das disciplinas específicas do Enem, visa trabalhar diariamente as principais dificuldades do aluno para que o aproveitamento dele seja melhor. Os estudantes entram às 7h30 e saem às 17h, com intervalo de uma hora e vinte minutos para o almoço e mais dois intervalos curtos de 20 minutos para um lanche, sendo um de manhã e o outro à tarde.
“Nós somos a única escola do município com o ensino integral, isso é um diferencial. Essa nova metodologia ajuda o aluno a estar ativo constantemente nesse estudo visando a preparação para o Enem, não deixando que ele fique ocioso, pois trabalham o tempo todo. Estamos confiantes que iremos obter um alto número de candidatos aprovados neste ano”, diz a servidora.
Liliane conta que a escola propôs a disciplina pós-médio, que trabalha somente as questões dos exames anteriores, além de um estudo orientado, que funciona como um reforço das aulas para tirar as dúvidas dos alunos.
“Temos esse programa voltado exclusivamente ao Enem, mas também vamos intensificar mais ainda essa preparação. Logo após nossos alunos voltarem do período de recesso, todo o segundo semestre será baseado no exame, inclusive com aulões e bastante redação, a partir de agosto”, explica.
Preparação e principais preocupações dos alunos
O professor de história Isaque Gomes, que é um dos docentes que trabalha a disciplina pós-médio para melhorar a percepção crítica e a paciência dos candidatos na hora da interpretação de textos, principalmente no tema da redação, que é o grande “terror” dos candidatos.
“A ideia é identificar nos alunos qual a maior preocupação quanto à prova do Enem, por isso trabalhamos com questões complexas que já caíram nos anos anteriores. Outro tópico importante é a discussão sobre possíveis temas da redação deste ano e a forma da escrita. O maior medo é sempre a redação, mas procuramos deixá-los à vontade nesse sentido”, relatou o docente.
O estudante Lucas Matheus do Carmo, de apenas 15 anos, está cursando o terceiro ano e sonha em conseguir uma vaga para o curso de direito e posteriormente em ser delegado da Polícia Federal (PF). Para ele o foco é se preparar agora, pois a prova fica mais difícil a cada ano que passa.
“Minha pretensão é seguir carreira na PF, tenho esse objetivo muito claro na minha vida. O Enem é a porta de entrada, então é muito importante tirar uma boa nota. A preparação está sendo pesada, a rotina é puxada mesmo. Minha maior dificuldade está na área das exatas, porém em português, ciências da natureza e na redação acredito que vou ter um bom desempenho”,
Apesar das muitas dúvidas, o candidato João Guilherme Mourão, de 17 anos, que está no terceiro ano e vai fazer o Enem pela segunda vez, acredita que este ano a preparação está sendo mais intensa, e, por isso vai render o esperado.
“Ano passado fiz para ganhar experiência, mas agora vai ser diferente, a escola está com esse cronograma de preparação e está sendo boa. Meu foco é cursar Engenharia da Computação na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) no campus de Manaus. O Enem é uma prova cansativa e muito psicológica, entretanto, se estiver bem preparado tem tudo para se dar bem”, opinou.
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