Os diretores do Sintero e os trabalhadores em educação deixam claro que não há nada contra a Polícia Militar. Porém, defende que cada categoria atue dentro da sua área.
Foto: Divulgação
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Os diretores do Sintero e os trabalhadores em educação deixam claro que não há nada contra a Polícia Militar. Porém, defende que cada categoria atue dentro da sua área.
“Temos imenso respeito e admiração pela Polícia Militar, mas entendemos que a corporação foi criada com a finalidade de atuar na segurança pública, e não na gestão das escolas”, disse o presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva.
A mobilização do Sintero é para que seja restabelecida a gestão democrática, com a aprovação do projeto de lei cuja redação foi discutida com os representantes da categoria.
Para a direção do sindicato, não faz sentido um modismo que vem sendo ventilado no Estado, de que a gestão das escolas, para ser eficiente, precisa ter à frente um militar.
Os trabalhadores em educação também não concordam que sejam implantadas nas escolas as regras estabelecidas nos quartéis, como um padrão de corte de cabelo feito à máquina 2, padrão de cor de guarda-chuva, proibição de corte de cabelo para as alunas, a obrigatoriedade de que os estudantes façam continência, entre outras.
Para a direção do Sintero, tratar os alunos como soldados e determinar a cor do esmalte na unha das alunas não vai reduzir a violência nem melhorar os índices escolares.
Ao tratar do assunto nesta semana, os trabalhadores em educação criticaram severamente as iniciativas que visam à militarização das escolas “transformando estudantes em meros tijolos de parede”.
Para a direção do Sintero, a escola é espaço de aprendizagem, de formação de cidadania, de construção de valores e atitudes. Para que cumpra essa função a escola não precisa ser militarizada. Basta que recebam os mesmos recursos destinados às escolas militares. Tanto recursos financeiros quanto de pessoal.
O combate à militarização das escolas será inserido em todas as lutas do Sintero, que envolverá os trabalhadores em educação de todo o Estado e a comunidade.
A começar pela aprovação da nova lei da gestão democrática, que prevê a escolha dos gestores entre os servidores de carreira através de consulta à comunidade escolar. A direção do Sintero alerta e orienta aos trabalhadores em educação de todo o estado para que não aceitem e denunciem qualquer tentativa de militarização das escolas.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!