Após tomar conhecimento dessa alegação o apresentador solicitou uma perícia cível para analisar o documento que de acordo com ele nunca havia sido assinado. Foi contratado para realizar a analise o escritório Urbano de Paula Filho Pericias Cíveis e Crimin
Foto: Divulgação
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Vivendo um drama pessoal nessa última semana o conhecido apresentador de TV em Porto Velho Marcondes Santos, que teve sua casa destruída durante o cumprimento de um mandado de reintegração de posse, falou sobre esse caso que ainda terá outro desenrolar na Justiça.
O terreno que fica localizado na Avenida Campos Sales entre as ruas Dom Pedro II e Afonso Pena, tem valor imobiliário de aproximadamente três milhões de reais. A área foi preterida em uma ação judicial em que outras pessoas alegam a posse do imovél.
Entre os objetos analisados na decisão judicial que deu a causa favorável à reintegração do terreno estava um contrato de locação, que afirmava que a área havia sido alugada para a família de Marcondes.
Após tomar conhecimento dessa alegação o apresentador desconheceu o documento que de acordo com ele nunca havia sido assinado. O perito do Juiz Ilizir Bueno, Chefe da 7ª Vara Civil, foi convocado para realizar a analise do contrato.
Segundo a analise pericial assinada pelo perito grafotécnico Urbano de Paula, o documento havia realmente sido “montado”. Depois de concluída, a pericia foi encaminhada aos órgãos de justiça para as analises necessárias.
Acontece, que segundo Marcondes Santos, essa pericia não foi apreciada pelo juiz que decidiu pela sua desapropriação. “Não sei o que aconteceu, mas a prova de que o contrato de locação era fraudado estava nos autos do processo e não foi analisado, isso não é justiça”, disse Marcondes Santos.
O apresentador alega que documentos que estavam sob posse do município de Porto Velho solicitando a regularização do terreno desapareceram. Ele alega que está sendo alvo de um golpe praticado por um grupo que atua dentro de órgãos públicos municipais, principalmente na SEMUR (Secretaria Municipal de Regularização Fundiária).
“Existe um esquema dentro da SEMUR onde em conluio com agentes imobiliários vários terrenos são escriturados para beneficio deles, hoje eu estou sendo vitima desse golpe”, falou Marcondes Santos.
Para o advogado Roberto Egmar Ramos a forma como se conduziu o processo está cheia de pontos duvidosos, de acordo com ele o descarte da pericia na decisão tomada pela justiça acaba sendo algo irresponsável.
“A justiça não quer reconhecer essa perícia tão importante para o rumo desse processo que terminou em uma reintegração de posse realizada de forma truculenta e sem respeita à uma família”, disse o advogado Roberto Egmar.
O caso deverá prosseguir na justiça até que uma decisão que sane todas as duvidas seja tomada pelas autoridades legais.
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