ATÉ NA TOCHA – Irmãos Nazif são acusados de nepotismo

ATÉ NA TOCHA – Irmãos Nazif são acusados de nepotismo

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Foto: Divulgação

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Nesta semana, a chama que acenderá a pira olímpica dos jogos do Rio 2016 passou pela capital de Rondônia e mobilizou um grande número de pessoas pelas principais ruas da cidade.

A chama, que saiu da cidade de Atenas na Grécia, é sustentada por uma tocha com design produzido especificamente para as olimpíadas e é carregada em cada cidade que passa por atletas e pessoas de renomada benfeitoria social, cultural, econômica ou política na região.

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Em Porto Velho aproximadamente 200 pessoas foram selecionadas para serem responsáveis pela honra de carregar a chama olímpica, porém, entre esses nomes um deles chamou a atenção da comunidade, o do secretário de obras Gilson Nazif.

Gilson é irmão do prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB), e conhecido pelos bastidores políticos da capital como o verdadeiro dono do poder.

São comuns os relatos de que Gilson negocia em nome da prefeitura de Porto Velho, se utilizando de tráfico de influência pelo fato de seu irmão ser chefe do poder executivo, fato que se comprovado caracteriza-se como crime na legislação brasileira.

A nomeação de Gilson foi contestada também na Câmara de Vereadores, chegando inclusive a ser criado um projeto de lei que impedia a efetivação de parentes em cargos do executivo municipal e tratava tal atitude como ato ilícito de nepotismo.

O projeto de lei passou pela câmara de vereadores e foi barrado na mesa do prefeito Mauro Nazif. Mesmo com um forte apoio popular, o prefeito não cedeu ao projeto e manteve a todo o custo o seu irmão a frente da pasta de obras.

A prefeitura de Porto Velho foi responsável por ajudar na elaboração da lista com os nomes de pessoas que iriam carregar a chama, fato que chamou a atenção da comunidade para mais um ato de nepotismo, dessa vez, no revezamento da tocha olímpica dos jogos Rio 2016.

Em situação difícil e com uma eleição às vésperas de ser encarada, a cena de Gilson Nazif com a tocha olímpica é encarada como um escárnio à comunidade portovelhense que vem sofrendo com a falta de estrutura sanitária, mobilidade precária, falta de reajuste aos professores, saúde em situação caótica, além de diversos problemas que prejudicam a imagem dos irmãos Nazif à frente da prefeitura da capital.

Com patrocinadores de peso como Coca-Cola, Nissan e Bradesco, a passagem da chama olímpica em Porto Velho ainda onerou os cofres públicos na montagem de toda a sua estrutura, fato que indignou parte da comunidade contrária aos gastos públicos com os jogos no Brasil.

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