Fecomércio vai pedir suspensão dos incentivos a frigoríficos

Fecomércio vai pedir suspensão dos incentivos a frigoríficos envolvidos no ‘Cartel da Carne’

Fecomércio vai pedir suspensão dos incentivos a frigoríficos

Foto: Divulgação

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O conselheiro da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Rondônia (Fecomércio-RO), José Ramalho de Lima, disse que vai formalizar na próxima reunião do Conder – Conselho de Desenvolvimento do Estado, a suspensão dos incentivos ficais do Estado aos frigoríficos envolvidos no “Cartel da Carne” em Rondônia. O assunto é de interesse geral, pois a pecuária é a principal atividade econômica do Estado.

A proposta do conselheiro é compartilhada por todos os pecuaristas rondonienses que participaram no final da tarde de ontem de uma audiência pública na Assembleia Legislativa que discutiu a cartelização dos frigoríficos de Rondônia pelo Friboi. Na reunião ficou clara a manobra criminosa que vem sendo realizada pela maioria de frigoríficos do Estado. Nenhum dono de frigorífico compareceu à audiência.

Segundo José Ramalho, esses frigoríficos ganham incentivo para gerar empregos e impostos no Estado, mas estão indo na contramão disso tudo: estão comprando e fechando plantas em todo o Estado, demitindo servidores, gerando desemprego e monopolizando o preço da carne. O cartel, segundo ele, está massacrando criadores em todo o Estado. José Ramalho disse que está na hora do Estado e dos empresários tomar uma atitude drástica contra esses frigoríficos.

“Os números apresentados pelo Idaron e Secretaria de Fazenda não deixam dúvidas da nocividade desse cartel da carne. O Estado perdeu no ano passado mais de 450 milhões de Reais por causa do monopólio, segundo a Secretaria de Finanças. O custo/benefício desses frigoríficos não está servindo em nada para o desenvolvimento econômico do Estado e por isso deve ser repensado”, frisou.

DEPUTADOS

Alguns pronunciamentos feitos por deputados estaduais na audiência pública deram o tom da gravidade do problema. Além das perdas provocadas pelos incentivos, há ainda a fuga de impostos através da venda da carne para outros estados que praticam preços mais em conta na compra da arroba do boi.

 O setor já demitiu milhares de trabalhadores sob o argumento da falta de boi no pasto, o que, segundo os criadores é uma mentira deslavada, já que o rebanho rondoniense é superior a R$ 13 milhões de cabeça. O cartel se utiliza desse ardil para provocar crise no setor e barganhar no preço da arroba, que é praticado com uma diferença de até 18% do valor de outros estados produtores.

Segundo A Agência de Defesa Agrossilvopastoril do Estado (Idaron), no ano passado, 18.700 cabeças saíram do Estado para ser negociadas em outras unidades da federação. Em 2015, esse número já é superior a 64 mil cabeças, mais que o triplo do ano anterior. O imposto dessas transações não fica em Rondônia.

“Daqui há pouco vamos deixar de ser criadores de gado para ser criadores de bezerros”, disse o deputado estadual Adelino Follador (DEM). Segundo ele, a mesma situação que ocorre atualmente com a carne em Rondônia, ocorre com o leite. “Enquanto o preço da produção dos pecuaristas só aumenta, o preço da carne só diminui. É uma conta que não fecha e está quebrando todos os produtores”, avaliou.

Outro dado relevante apresentado pelo Estado é que, em 2014, o Estado deu mais de R$ 180 milhões em isenção a frigoríficos, para uma compensação pífia de

R$ 36 milhões. Segundo o deputado Laerte Gomes, esse massacre do Friboi foi financiado com dinheiro público do BNDES, e defendeu a urgente instalação de uma CPI do Cartel da Carne na Assembleia Legislativa de Rondônia.

O deputado Maurão de Carvalho, primeiro deputado a denunciar o cartel da carne em Rondônia, disse que a CPI é um instrumento que o Legislativo vai utilizar para mostrar dos empresários donos de frigoríficos que eles precisam ter respeito ao produtor. “Eles não enviaram representantes porque dizem que não tem medo dos políticos e dos deputados. Vamos mostrar a eles que o Legislativo está unido e que não se curvará às suas ameaças”, comentou.A morte dos amigos foi confirmada pela irmã de um dos jovens, que disse ter sido informada por um funcionário da FUNAI, que estava tentando convencer os índios a entregarem Genesis e Marciano para a Policia Civil.

Os amigos foram mortos a tiros durante uma calorosa discussão. A família quer que a Polícia Federal entre na aldeia e faça o resgate dos dois corpos, para que sejam devidamente sepultados.

Os amigos ainda de acordo com familiares, tinha saído de Juína/MT para irem até Buritis/RO, onde iam comprar roupas e vender em sua cidade.

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